quarta-feira, 30 de novembro de 2011

NIVEA SOARES MINISTRANDO

SALTANDO PELOS MONTES


 por Thomas Wilkins

“Vem depressa, amado meu, faze-te semelhante ao gamo ou ao filho da gazela, que saltam sobre os montes aromáticos”.  (Cantares 8.14)
Montes na Bíblia nos falam de poder e autoridade, mas também nos fazem lembrar de experiências e situações tanto negativas quanto positivas. Todos nós temos passado pelos vales e pelos montes da vida, assim como pelos desertos e jardins. Todas as experiências que passamos tem um propósito só – fazer-nos crescer e levar-nos à imagem do Filho de Deus.
“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”.  (Romanos 8.28,29)
Muitas vezes lembramos mais facilmente dos montes de provações do que dos de bênçãos. Sentimos como Davi quando fugia de Saul e encontrou-se cercado por montes. Não havia outra saída senão aquela por onde ele e seus homens entraram. E, agora, Saul e seu exercito estava entrando atrás deles. Havia uma rocha no meio por onde eles podiam correr e se esconder, mas faltava pouco para serem presos por Saul. Neste instante Davi pôde dizer:“Levantarei meus olhos para os montes (que me cercam), de onde me virá o socorro?” Ainda bem que ele pôde levantar os olhos mais para o alto e ver Alguém maior que as montanhas da vida e, então, disse, “o meu socorro vem do Senhor que fez os céus e a terra!” (Salmo 121.1,2). Quantas vezes nos deparamos com montes de provas, problemas e crises!
Por outro lado há também os montes abençoados e aromáticos que deixam uma doce lembrança de momentos de livramento, suprimento, avivamento e crescimento espiritual. Às vezes descobrimos estes montes logo após um longo vale difícil! Ou, às vezes quando cercado pelas ameaças do inimigo, surge à nossa frente o monte de salvação, e podemos dizer como o profeta Miquéias:
“Mas, nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão os povos. Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião procederá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém. Ele julgará entre muitos povos e corrigirá nações poderosas e longínquas; estes converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra. Mas assentar-se-á cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, e não haverá quem os espante, porque a boca do Senhor dos Exércitos o disse”.  (Miquéias 4.1-4)
A Palavra de Deus nos mostra que a Igreja do Senhor deve ser como um monte alto, como Jesus disse:
“Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”.  (Mateus 5.14-16).
MONTES NA BÍBLIA
Da mesma forma a verdadeira unidade e comunhão dos irmãos trazem a bênção da montanha alta sobre as congregações:
“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes. É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali, ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre”.  (Salmo 133.1-3).
Quando dizemos que “todas as coisas cooperam para o bem…”, devemos lembrar que Deus pode transformar os montes mais íngremes e árduos em montes de bênçãos! Um vivido exemplo disso encontramos na vida de Calebe. Ele era um dos doze homens que Moises enviou para espiar a terra de Canaã. E agora depois que toda uma geração tombara no deserto devido à sua incredulidade, Calebe se apresentou a Josué, o General, e disse,
“… Tu sabes o que o Senhor falou a Moisés, homem de Deus, em Cades-Barnéia, a respeito de mim e de ti. Tinha eu quarenta anos quando Moisés, servo do Senhor, me enviou de Cades-Barnéia para espiar a terra; e eu lhe relatei como sentia no coração. Mas meus irmãos que subiram comigo desesperaram o povo; eu, porém, perseverei em seguir o Senhor, meu Deus. Então, Moisés, naquele dia, jurou, dizendo: Certamente, a terra em que puseste o pé será tua e de teus filhos, em herança perpetuamente, pois perseveraste em seguir o Senhor, meu Deus. Eis, agora, o Senhor me conservou em vida, como prometeu; quarenta e cinco anos há desde que o Senhor falou esta palavra a Moisés, andando Israel ainda no deserto; e, já agora, sou de oitenta e cinco anos. Estou forte ainda hoje como no dia em que Moisés me enviou; qual era a minha força naquele dia, tal ainda agora para o combate, tanto para sair a ele como para voltar. Agora, pois, dá-me este monte de que o Senhor falou naquele dia, pois, naquele dia, ouviste que lá estavam os anaquins e grandes e fortes cidades; o Senhor, porventura, será comigo, para os desapossar, como prometeu”.  (Josué 14.6-12)
O monte que Calebe queria se chamava Quiriate Arba, e quer dizer “Cidade do Gigante” ou “Herói de Baal”, porque nele moravam os gigantes descendentes de Arba. Mas, quando Calebe os confrontou e os venceu, ele tomou posse do monte e mudou o nome para Hebrom que significa “União”. Deus lhe deu forças e graça para vencer e mudar o monte de dificuldade em bênção!
Outro monte que complicava a vida do povo de Deus era Jebus. Quando todos os povos antigos de Canaã haviam sido derrotados por Israel, quedava-se um reduto do inimigo bem no coração da nova nação. Era um povo obstinado que não puderam desalojar. Estes eram os jebuseus que moravam em Jebus, um monte que até hoje está na grande Jerusalém. Contudo quando Davi foi coroado rei sobre todo Israel, a primeira coisa que ele empreendeu era remover os jebuseus e conquistar o Monte de Jebus, mudando seu nome para Sião, cidade de Davi! Para conquistá-la seus homens tiveram que subir pela entrada das águas. É só assim que se vence estes redutos em nosso coração – pelo rio de Deus – o poder do Seu Espírito Santo!
Outro monte que desafiava a fé era o Monte Moriá – que significa, “Escolhido por Deus”. Deus falou com Abraão que levasse seu filho, seu único filho, Isaque e o sacrificasse sobre o Monte Moriá. Levaram três dias de jornada para chegar até lá. E, quando chegaram Abraão disse aos servos, “ficai aqui, até que eu e o menino adoremos e voltemos!” E conhecemos a história como, ao chegar no topo, Isaque disse a seu pai, “Pai, aqui está a lenha e o fogo, mas onde está o sacrifício?” Abraão respondeu, “O Senhor proverá!” E quando prestes a imolar o filho, Abraão ouviu um brado angelical do céu, dizendo que Deus havia visto a sua fé e obediência e que havia provido um substituto. Olhando para o lado viu um carneiro preso numa moita e o ofereceu no lugar de seu filho. Abrão mudou Moriá em Jeová Jiré, “No monte do Senhor se proverá!” É nos montes que parecem mais difíceis que descobrimos o suprimento do Senhor!
Outro exemplo isso temos no Monte Sinai (ou Horebe) que para o povo de Israel parecia o mais assustador e tenebroso. Enquanto acampavam ao pé do monte, ouviam trovões, viam relâmpagos e sentiram o chão a estremecer. No entanto, do meio da fumaça que cobria o monte, Deus chamou Moises e um grupo representativo dos anciãos de Israel para subir ao monte. Lá no monte, eles sentaram, comeram e viram a glória do Senhor! Os nossos montes de medo podem se transformar em doce comunhão!
Outros montes bíblicos incluiriam o Abarim, que, na verdade, era uma região montanhosa no caminho de Canaã. Era do alto de um destes picos, o Monte Pisga, que Moises vislumbrou a terra prometida. Abarim significa “passagem”, e devemos lembrar que através dos montes não apenas avistaremos a terra prometida, mas também chegaremos lá!
O Monte Ebal era o monte das maldições, mas, logo ao lado estava o monte Gerizim, o monte das bênçãos. Deus quer que vejamos toda a topografia e não apenas o lado negativo das coisas. Em grande parte do norte de Israel se podia ver num dia claro o Monte Hermom, majestoso, sempre coberto de neve. E, em qualquer lugar da nossa peregrinação terrestre por mais árida que seja a nossa experiência, podemos divisar com nosso majestoso Rei que nos traz refrigério. Assim como era visível de longe o monte Tabor, provavelmente o chamado Monte da Transfiguração. Vamos nos encher de alento. Vamos subir ao Monte do Senhor. Vamos contemplar a glória do nosso Rei!
MONTES NAS NOSSAS VIDAS
A topografia de nossas circunstancias pode prover toda uma variedade de montes até cordilheiras, tão negativos como “doenças”, “decepções”, “perdas”, “medo”, “quebra de relacionamentos”, etc. Mas, também pode haver muitos montes de bênção tais como, “cura”, “salvação”, “batismo no Espírito Santo”, “chamado de Deus”, “restauração da família”, etc. Assim como, Jesus pode andar sobre as águas agitadas, Ele também pode vir saltando sobre todos estes montes da nossa vida, os ruins e os bons. E, assim como Pedro disse, “Se és tu, chama-me para que eu vá contigo andando sobre as águas”, nós podemos dizer, “chama-me Senhor para que contigo eu salte sobre todos estes montes da minha vida”! Assim como Jesus disse a Pedro, “Vem!”, Ele nos convida, “Vem, e saltem comigo sobre os montes!”
“Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações.Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam. Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. Deus está no meio dela; jamais será abalada; Deus a ajudará desde antemanhã”.  (Salmo 46.1-5)
Além de terremotos e maremotos, há ainda outra força maior que pode sacudir os montes – a fé! Jesus disse que, se tivermos fé, podemos dizer a este monte, “Ergue-te e lança-te no mar (onde cabe), tal sucederá…!” (Mc 11.23) Em Zacarias 4.7, diz que o monte será removido pelo Espírito do Senhor e por aclamações de “graça, graça”!
Temos muitas promessas que Deus nos capacitará a pisarmos os montes da vida: “Todo monte será nivelado…”, (Is 40.4); “Eis que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do Inimigo, e nada vos fará dano algum”(Lc 10.19); “O Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!” (Rm 16.20). Até os montes hereditários não resistem, “… as coisas velhas passaram…!” (2 Co 5.17).
Os montes virão – “… No mundo tereis aflições (montes), mas tende bom ânimo, eu venci o mundo!” (João 16.33b). Sim, eles virão, mas sempre serão menor que o nosso Deus! Lembro-me de um acontecimento de muitos anos atrás. Eu estava pela primeira vez num avião, tendo a minha primeira experiência de voar. Lembro-me bem, porque foi depois que Deus me curou de uma terrível hepatite! Lá em cima com meu amigo, o piloto, rumávamos em direção a uma cidade no deserto no sul da Califórnia. Passamos por cima do Mojave e à nossa frente se levantava uma serra chamada “Chocolate Mountains” (“Montanhas de Chocolate”). Eram muito mais altas que nosso vôo, mas meu amigo simplesmente puxou uma alavanca (o avião era um “Tailorcraft” muito antigo). Logo só via apenas o céu e, depois de alguns minutos, ele voltou o avião ao horizontal e me disse, “Aqui você tem que alterar o Salmo 121 e dizer, ‘abaixarei os meus olhos para os montes…’”! Quando olhei, as montanhas já estavam abaixo de nós!
Foi sobre um monte que Jesus foi crucificado. E quando estamos unidos com Ele na sua morte e ressurreição é que surge a verdadeira fé. Deus também nos deu a cada um de nós uma alavanca. Ela se chama a fé, e é só com ela que sempre “saltamos sobre os montes!”
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Thomas Wilkins é um dos pastores da Igreja das Nações, em Joinville/SC. É casado com Lisa e tem 5 filhos, todos servindo ao Senhor (juntamente com os netos). Norte-americano, chegou ao Brasil no final da década de 60, enviado como missionário. No início de seu ministério ajudou na implantação de várias igrejas no Norte do Paraná. Fez parte do presbitério da Comunidade Cristã de Curitiba por muitos anos e atualmente trabalha no desenvolvimento do MFI-Brasil (Comunhão Internacional de Ministros).

A diferença entre a Igreja do Senhor Jesus e uma seita


A diferença entre a Igreja do Senhor Jesus e uma seita    A pergunta do mundo hoje é "o que é Igreja?". Infelizmente ela não tem sido capaz de responder a esta pergunta com sua vida e sua doutrina. Para sermos um, como o Senhor é um com o Pai precisamos ter a clara revelação da natureza e do chamado da Igreja do Senhor.
    Como podemos hoje distinguir a Igreja do SENHOR JESUS de uma seita sem vida, que visa confundir as pessoas quanto ao caráter fundamental do seu chamamento e propósito de DEUS? Em termos teológicos, podemos dizer que seita refere-se a um grupo de pessoas e que heresia indica as doutrinas anti-bíblicas defendidas por um grupo herético. Abaixo quero ajudar você a compreender essa diferença entre a Igreja do SENHOR JESUS de uma seita:

1º. Espírito de exclusividade. Uma seita vê a si própria como a "verdadeira igreja" e exclui as demais. Seu exclusivismo parte desde seus ensinos, conduta e postura ministerial. É comum nas seitas as funções ministeriais perderem o fundamento bíblico, e as doutrinas adquirirem interpretação segundo o parecer de seus líderes. Geralmente vem em forma de "novas revelações".
2º. O desinteresse pela Centralidade de CRISTO. A centralidade de CRISTO é vital para que a Igreja caminhe no equilíbrio da edificação, do serviço e da comunhão. Na Igreja, o culto sempre deve estar em torno da Pessoa e obra de CRISTO. Seu encabeçamento sobre todos os serviços e práticas deve ser prioridade. O culto deve ser a Ele, a mensagem deve revelar Ele. Porque Dele, por Ele e para Ele são todas as coisas! Jamais podemos desejar a CRISTO e mais alguma coisa. CRISTO somente, porque Ele é tudo o que precisamos.
3º. A divinização do homem. Numa seita, freqüentemente a fé e a confiança exacerbada é sempre colocada no líder. É aqui que o ministério perde sua característica espiritual e adquire uma postura mundana. O propósito do ministério é servir. E hoje, o que vemos é que os líderes são homens que estão preocupados em como conduzir a Igreja a eles mesmos. Em algumas denominações seus líderes são quase que semi-deuses; aquilo que eles falam torna-se lei. Essa é uma característica de uma seita. O homem é colocado no trono e CRISTO se torna apenas o objeto de um culto sem expressão e sem vida.
4º. Menosprezo a autoridade da Palavra de DEUS. Com freqüência as seitas reivindicam a Bíblia, a Palavra de DEUS como a revelação escrita de DEUS; todavia, elas sempre dão autoridade igual ou maior a outros escritos ou a revelações humanas. Tratam a Palavra escrita de DEUS de forma leviana e superficial. Sabemos que a Bíblia é a infalível e inerrante Palavra de DEUS. A Bíblia não falha, não erra, é a verdade em tudo quanto afirma. Clemente de Roma, Clemente de Alexandria, Gregório Nazianso, Justino, o Mártir, Irineu, Tertuliano, Origenes, Ambrósio, Jerônimo, Agostinho, Martinho Lutero, João Calvino, e um número incontável de outros gigantes da história da Igreja, reconhecem que a Bíblia foi, de fato, inspirada por DEUS, e que é inteiramente a verdade. Mas uma seita, sempre possui algo a mais, para que mesmo que inconscientemente venha acrescentar idéias humanas a sua doutrina.
5º. Visão distorcida das bênçãos de DEUS. O propósito espiritual das bênçãos é levar-nos a uma vida de maior responsabilidade com DEUS. No Antigo Testamento, o caráter das bênçãos estava relacionado com os bens materiais. Mas no Novo Testamento, vemos que as bênçãos são "nos lugares celestiais em CRISTO JESUS" - (Ef 1.3). Corremos um grande risco de distorcermos o propósito de DEUS através de CRISTO, porque a mais elevada dádiva que DEUS nos deu foi Seu Filho (2 Co 9.15). As bênçãos nos conduzem a CRISTO e não apenas ao nosso "bem estar" pessoal. Não podemos fazer delas um fim em nós mesmos. 
Elas não podem ser objetos que definem nossa espiritualidade; isto é, quem recebe é espiritual e tem fé, quem não recebe é carnal e incrédulo. Não podemos ter uma visão tão limitada dos caminhos elevados de DEUS. Foi por não compreender esse caminho que surgiu no século XX nos Estados Unidos a maligna doutrina da prosperidade, também conhecida como confissão positiva, palavra da fé, evangelho da saúde e da prosperidade. Essa doutrina afirma, a partir da interpretação de alguns textos bíblicos como Gênesis 17.7, Marcos 11.23-24 e Lucas 11.9-10, que os que são verdadeiramente fiéis a DEUS devem desfrutar de uma excelente situação na área financeira e na saúde. Quanto perigo há em tudo isso, porque podemos reduzir a vida cristã e o nosso relacionamento com DEUS de acordo com a nossa necessidade. 
    As pessoas vêem na reunião da Igreja um lugar onde vão para buscar as bênçãos materiais e saúde, e não um encontro de fiéis que se reúnem na comunhão do ESPÍRITO SANTO para adorar a DEUS por aquilo que Ele é. DEUS cura, claro que Ele cura! Podemos ser bem sucedidos financeiramente, claro que podemos. Mas não de forma distorcida, onde textos são forjados para fundamentar aquilo que não foi ensinado por CRISTO, pelos Seus apóstolos, pelos pais da Igreja e pelos eruditos do passado. As bênçãos financeiras não são meros presentes entregues a crianças espirituais. 
    O caráter das bênçãos é gerar em nós adoração, e responsabilidade que é compreender o propósito do SENHOR em nos confiar algo. Porque muitas vezes, DEUS nos dá bênçãos materiais ou mesmo curas para provar nosso caráter cristão. Somos governados em nossas motivações por aquilo que DEUS é ou por aquilo que Ele faz? Seitas usam ensino distorcido quanto ao caráter da benção de DEUS, para manipular as mentes desavisadas, e assim, produzem pessoas dependentes de seus líderes. Satanás está disposto a andar de mãos dadas com aqueles que querem viver no engano, para que o verdadeiro testemunho de CRISTO jamais seja visto.
Amados em CRISTO, senti a necessidade de escrever sobre esse assunto, porque creio que muitos de nós seremos confrontados acerca da nossa posição como povo de DEUS diante dessa bagunça moral e espiritual em que aqueles que se dizem cristãos ou mesmo líderes evangélicos estão envolvidos. Precisamos ser claros e radicais em nossa posição, para não nos sentirmos feridos ou mesmo atacados, quando na verdade, o inimigo sabe muito bem que a Igreja do SENHOR JESUS não é isso aí que tanto se vê na mídia. A Igreja do SENHOR JESUS é o Templo de DEUS, um organismo vivo, constituída de pessoas que foram compradas pelo sangue do Filho de DEUS, e hoje, esta Igreja é o sacerdócio de todos os santos, que estão aqui para proclamar o TESTEMUNHO DE CRISTO.
    Que DEUS nos dê a Sua graça, e nos ajude. 

    Luiz Fontes

O PECADO DA PREGUIÇA


Não conheço nenhuma pessoa preguiçosa que teve sucesso em seus intentos. A preguiça é uma característica do homem decaído. A indisposição para trabalhar e realizar qualquer tarefa terá como fruto certo o fracasso.
"A alma do preguiçoso deseja, e coisa nenhuma alcança, mas a alma dos diligentes se farta", Pv 13:4.
Ouço muitos reclamarem que sempre falta no fim do mês, ou que estão sempre presos em dívidas. É admissível passarmos por momentos de lutas e dificuldades, mas viver constantemente nesse estado mostra que há algum problema mais sério que não foi resolvido.
Geralmente as pessoas reclamam de falta porque desperdiçam. Não sabem usar as coisas, usar o tempo, desperdiçam porque são preguiçosos. O desperdício está diretamente relacionado com a preguiça.
Por exemplo: você deixa as luzes acesas quando ninguém usa? Deixa a TV ligada? Perde uma caneta por dia? Gasta mais água que o necessário? Usa quase meio rolo de papel cada vez que vai ao banheiro? Gasta tudo o que tem na carteira sem pensar? Deixa a torneira gotejando meses até arrumar? Deixa o carro vazando óleo?
Todas essas características são de pessoas que desperdiçam e conseqüentemente são preguiçosas.
A Palavra diz em Eclesiastes 10:18: "Por muita preguiça se enfraquece o teto, e pela frouxidão das mãos a casa goteja".
Se você tem problema com a preguiça, provavelmente será desperdiçador e nada prosperará em suas mãos. No seu trabalho, você será um peso para aqueles que te lideram e isso não será como honra para o testemunho de Cristo. "Como vinagre para os dentes, como fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o mandam", Pv 10:26.
Aquele que não cuida do  que tem, até o que tem escorrerá das suas mãos. "A mão dos diligentes dominará, mas os negligentes serão tributários", Pv 12:24.
Você precisa cuidar da lavoura que Deus te confiou. Não importa o que esteja debaixo do seu cuidado. Seja algo grande ou pequeno, você deve ser zeloso por aquilo que você é responsável. Você é responsável pelo chão? Então seja diligente em limpar o chão. Você é responsável por estudar? Então seja diligente em estudar. Você é responsável por ensinar, aplique-se nisso. Você é responsável pela casa? Torne-a a casa mais limpa e bem cuidada que existe.
"Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor", Mt 25:21
Deus não pode te confiar maiores responsabilidades ou maior autoridade sobre nada se você não for fiel no pouco que agora Ele te confia. 
Saiba como manter e conservar tudo, desde pequenas coisas. O seu caráter é revelado nos pequenos detalhes. Saiba como usar o seu tempo, não desperdice seu tempo com aquilo que não será proveitoso.
Acorde cedo. Na Palavra não faltam exemplos de homens de Deus que logo cedo estava de pé! Jesus era diligente e sabia usar o seu tempo: "E, levantando-se de manhã, muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava", Mc 1:35. .Dormir mais que o necessário é pura preguiça! "E todo o povo ia ter com ele ao templo, de manhã cedo, para o ouvir", Lc 21:38.
  Quando o Senhor opera, há superabundância, mas Ele mesmo ensinou a recolher o que sobrava, para que nada se perdesse: "E, quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca". Jesus nos ensinou a não desperdiçar e sermos servos diligentes, dominando o próprio corpo, nos apresentando a Deus como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.
Se você quer ser como Jesus e cuidar das coisas do Pai, e prosperar em tudo o que fizer, precisa largar a preguiça.
Pr. José RodriguesPr. José RodriguesCasa de Adoração - Trindade / GO

sábado, 26 de novembro de 2011

"CRECIENDO EM GRACIA"SEITA DE JOSÉ LUIS DE JESUS MIRANDA

Entre os ensinamentos deste ministério está o fato de que Adão era satanás encarnado e que o 666 é o número de Deus


“Creciendo em Gracia” é laboratório de heresias, diz pastor
O programa A Liga que foi ao ar na terça-feira, 22, mostrou um culto da igreja Creciendo en Gracia, ministério fundado pelo porto-riquenho José Luis de Jesus Miranda em 1986. Ele se declara como Jesus Cristo Homem, mas não diz que é Jesus de Nazaré, mas sim o outro, o que vem na segunda vinda manifestar as coisas que estão ocultas.
Seus discípulos negam o batismo e acreditam que não há mais pecado, essa é apenas uma das muitas heresias pregadas por ele, segundo anotou o pastor Armando Taranto Neto da IgrejaAssembleia de Deus em Itajaí. Ele fez um estudo a respeito das principais doutrinas pregadas na Creciendo en Gracia  e as refutou de acordo com a Bíblia.
“O Movimento Cresciendo en Gracia  é um laboratório produtor de heresias. Algumas destas  produzidas com nomes como:  ‘cápsulas de graça’,  que é o resumo de um fundamento da doutrina da graça que contém a posição tradicional e desviada dos religiosos” diz ele.
Outra posição desse ministério se refere a Bíblia, eles descartam todos os livros que não foram escritos por Paulo e dizem que apenas este apóstolo pode ser considerado cristão. Nos estudos dados na igreja é pregado que Pedro e Paulo foram inimigos. Tal afirmação é baseada no texto de Gálatas 1.6-8 que diz “… Mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo”. Diante disto eles dizem que os apóstolos queriam “perverter” o evangelho de Paulo.
“Construir uma aversão entre o evangelho de Paulo e o evangelho de Pedro é ser desonesto com o contexto bíblico, até porque este incidente foi tão irrelevante que Lucas não o menciona em seu livro: Atos dos Apóstolos”, diz o pastor assembleiano.
666 como símbolo de Deus?
Além de Pedro os “colaboradores de Jesus Cristo Homem” também não acreditam na revelação dada a João no livro de Apocalipse, principalmente quando o assunto é o número da besta, o 666. Na reportagem mostrada no programa da Band o colaborador diz que João estava muito velho e que não soube interpretar a revelação.
José Luis de Jesus Miranda diz que esse número é o número de Deus e por isso todos os membros de sua igreja tatuam esse número em seus corpos, é a forma que eles encontraram para “aceitar” Jesus, no caso o Jesus porto-riquenho.
No Brasil já há 11 igrejas da Creciendo en Gracia, seus membros já estiveram até mesmo na Marcha para Jesus de São Paulo entregando folhetos que diziam que Jesus Cristo já estava entre os homens.
As reuniões da Creciendo en Gracia acontecem nas principais capitais tendo duas reuniões por semana. Os cultos, como foi mostrado na reportagem da Band, é bem parecido com os cultos evangélicos onde após o louvor há o momento da oferta, que eles chamam de sementes, e depois vem a ministração da palavra, que seria um ensinamento televisionado em um telão.
“Claramente se observa que o movimento Crescendo em Gracias é mais uma heresia projetada no inferno e está enquadrada nas recomendações de Paulo com referência a “Outro Evangelho”, pior ainda, com “outro Jesus”; desta feita um “Jesus” rico, esbanjador, egocêntrico, mentiroso e satânico”, diz o pastor Armando Taranto Neto que ainda cita trechos do capítulo 24 do livro de Mateus.
“Acautelai-vos, que ninguém vos engane.  Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; a muitos enganarão. [...] Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto; não saiais; ou: Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do filho do homem. Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

SEXO,KATY PERRY,DEUS


Há poucos dias deparei-me com uma edição da revista Rolling Stone trazendo na capa o mais novo sex symbol americano, a cantora Katy Perry. O que chamou minha atenção foi o título da matéria: Sex, God & Katy Perry. The Hard Road & Hot Times of a Fallen Angel (Sexo, Deus e Katy Perry. A difícil trajetória e os tempos quentes de um anjo caído).

A canção que a projetou no cenário mundial foi “I kissed a girl (and liked it)”,que traduzido é “Beijei uma garota (e gostei)”.

Meus filhos já haviam feito comentários sobre a tal cantora, referindo-se à música em questão. O que nem eu nem eles sabíamos era que Katy Perry é filha de um casal de pastores pentecostais conservadores, que lhe deu uma educação religiosa rígida. Antes de tornar-se famosa, atuou como cantora gospel e era conhecida pelo seu nome verdadeiro, Katy Hudson. Gravou seu primeiro CD em 2001: Faith Won’t Fail (A fé não falhará).

De acordo com uma entrevista cedida por sua mãe Mary Hudson ao jornal inglês Daily Mail, o primeiro sucesso da filha “…promove o homossexualismo. Sua mensagem é vergonhosa e nojenta. Toda vez que escuto minha filha cantando no rádio, baixo a cabeça e oro por ela. Katy é nossa filha e nós a amamos, mas discordamos da maneira como está se comportando”.

Exibindo o nome “Jesus” tatuado no punho, Katy Perry segue sua promissora carreira, enquanto constrange seus pais. Esta semana lançou o vídeo de sua nova música “Teenage Dream” (sonho de adolescente), onde aparece semi-nua na cama de um motel com um namorado.

Apesar de sua postura libidinosa, a cantora tenta demonstrar que ainda se mantem fiel às suas raízes cristãs.
“Falar em línguas é tão normal para mim como ‘Passe o sal’… É um segredo, uma linguagem para a oração direta com Deus… Meu pai costuma falar em línguas, enquanto minha mãe interpreta. Esse é o dom deles…” - Rolling Stone, agosto de 2010.
Esta declaração nos oferece pistas sobre o tipo de espiritualidade vivida em seu lar durante sua infância e adolescência. É comum aqui nos EUA ver crentes pentecostais ou carismáticos falando em línguas durante o cotidiano. Falam enquanto comem, enquanto penteiam o cabelo, e até enquanto usam o banheiro. Acham que isso dá demonstração de fervor espiritual. Assim, trivializam o que deveria ser considerado excepcional. Surge, então, uma curiosidade: Será que ela falou em línguas depois de gravar o clip em que diz ter beijado uma garota e gostado? Que tipo de espiritualidade dualista é esta em que os carismas se sobrepõem ao caráter?

Na mesma entrevista cedida à Rolling Stone, Katy Perry diz:
“Quando pequena, eu não podia dizer que eu tinha sorte, porque minha mãe preferia que disséssemos ‘somos abençoados’. Ela também não achava que lucky (sortuda, em inglês) tinha um som parecido com a palavra Lúcifer… Eu não podia comer o cereal Lucky Charms (amuletos da sorte), mas acho que era por causa do açúcar. Creio que minha mãe mentiu para mim sobre isso.”-Rolling Stone, agosto de 2010.
Fica claro que Katy viveu numa espécie de redoma. Os pais tentaram protegê-la ao extremo. Não podia isso, nem aquilo, nem aquilo outro. Imagine não poder comer um sucrilho só porque se chama “amuletos da sorte”? Veja o que ela diz em outra entrevista:
“Minha criação religiosa foi comicamente rígida, proibiram até mesmo de termos em casa qualquer coisa cujo nome remetesse ao diabo. Em nossa casa, não podíamos nem mesmo chamar ovos apimentados pelo seu nome popular. Ao invés de deviled eggs (ovos do demônio), tínhamos de chamá-los de “ovos angelicais”. Nunca fomos autorizados a falar palavrão. Eu sempre tinha problemas quando dizia “que inferno”… Só podíamos escutar música gospel. Não admira que eu me rebelei.”- Celebrity Blend, 2009
Eis a possível razão porque Katy saiu de um extremo a outro. Talvez se seus pais a houvessem criado com um pouco mais de equilíbrio, de visão crítica das coisas em vez de meras proibições, de diálogo em vez de imposições, ela ainda estaria cantando louvores, ou mesmo que desenvolvesse uma carreira secular, não estaria encarnando valores tão ofensivos à moral cristã. Vale a pena conferir o que ela diz mais sobre isso:
“Fui criada numa casa com muita rigidez religiosa. Tudo o que podia ouvir eram [hinos religiosos conhecidos, como] ‘Oh Happy Day,’ ‘His Eye Is on the Sparrow’ e ‘Amazing Grace’. Então agora até o New Kids on the Block são novidades para mim. Eles tem músicas legais…” — MTV, 2008
“Não podíamos ouvir música secular em casa, pois era considerada coisa do diabo… Se eu queria levar amigas para casa, minha mãe queria saber se elas eram cristãs… Meus pais são assim. Eles são loucos! Eles são malucos mesmo!” — revista Blender, 2004
Excesso de proteção! Não estou acusando seus pais por sua rebelião. Eles bem que tentaram mantê-la nos trilhos. Ela é totalmente responsável por seus atos, mesmo porque não é mais uma adolescente, mas uma mulher de 25 anos. Entretanto, como pais, devemos avaliar a maneira como educamos nossos filhos, para que mais tarde se mantenham fiéis aos valores e princípios que lhes passamos. Nosso dever é prepará-los para o mundo. Afinal de contas, não podemos mantê-los na barra da saia da mamãe para sempre.

Mesmo protagonizando cenas picantes em seus clipes musicais, Katy Perry revela sentir-se chateada pela irreverência que outras estrelas pop demonstram para com a fé cristã e sua falta de temor a Deus.
“Fico chateada quando vejo Russell [Brand, ator e seu noivo], usando o nome do Senhor em vão e Lady Gaga colocar um rosário na boca. Acho que quando você mistura sexo e espiritualidade no mesmo recipiente e sacode bem, algo ruim acontece. Sim, eu disse que beijei uma garota. Mas não disse que beijei uma garota enquanto transava com um crucifixo.” Rolling Stone, agosto de 2010
Penso que este foi o jeito que ela arrumou para se justificar. Apontando os erros alheios, ela parece safar-se de seus próprios erros, ou, no mínimo, atenuá-los. Será que ela pensa em voltar a “louvar ao Senhor” um dia? Será que em algum momento sua consciência lhe tira a tranquilidade, e na calada da noite, ela se entrega ao pranto e ao arrependimento?

Espero que alguém já tenha lhe falado sobre outras estrelas pop que abandoram sua fé e pagaram um preço muito alto por isso. Elvis Presley é o maior exemplo disso. Em sua vida privada, tinha o costume de reunir os amigos para cantar velhos hinos, sendo muitas vezes interrompido pelas lágrimas. Um exemplo mais recente é o da diva Whitney Houston, que depois de escapar da morte por diversas vezes por causa das drogas, lançou recentemente um novo álbum em que louva a Deus em uma de suas faixas, agradecendo por haver sido resgatada.

Britney Spears, a primeira desta leva de estrelas destinadas ao público teen, alcançou o estrelato enquanto gravava vídeos extremamentos sensuais e defendia ao mesmo tempo a manutenção da virgindade até o casamento. Pra quem não sabe, ela também teve criação cristã tradicional. Depois de um tempo posando de santa na vida privada e de insana na vida artística, estrambelhou de vez, chegando às raias da loucura. Temo que outros artistas como os Jonas Brother’s e Miley Cyrus tenham destino semelhantes. Ambos de famílias cristãs conservadoras. Os irmãos Jonas parecem manter ainda certa conduta mais compatível com a criação que recebram. Mas Miley Cyrus dá sinais de que abandonou o estilo ingênuo adotado enquanto protagonizava o seriado “Hannah Motana”, aderindo precocemente à perfomance sexy que pode ser conferida no clip de sua música “Can’t Tamed”.

Muitos dos maiores ícones da músca pop americana são egressos de igrejas cristãs. Elvis mesmo foi descoberto enquanto cantava em um culto ao ar livre. Particularmente, não vejo qualquer problema em um cristão desenvolver uma carreira musical secular. O problema é que os pais cristãos não estão preparando seus filhos para o mundo. Preferem mantê-los no gueto, na redoma. E quando descobrem o mundo, ficam encantados, entregando-se sem reservas.

Repare no Katy Perry diz sobre isso:
“Quando comecei a cantar música gospel, minha perspectiva das coisas era bem limitada e rígida. Tudo em minha vida estava muito ligado à igreja. Não sabia que existia um outro mundo além daquele. Por isso, quando saí de casa e vi tudo isso, pensei ‘Meu deus, caí no buraco do coelho branco e existe todo esse mundo de Alice no país das maravilhas aqui.’ ” — revista The Scotsman, 2009
É claro que o mundo não é essas mil maravilhas. Talvez Katy Perry ainda não tenha se dado conta disso. Um dia ela vai acordar e descobrir que tudo não passava de uma ilusão. Espero que haja tempo para voltar aos braços do Pai. Quem sabe ela use sua carreira musical secular para despertar os jovens para valores que estão muito acima da fama, do dinheiro e do sexo.

Fonte: Hermes Fernandes

A NOIVA ESTAVA MUITO LINDA!!!


Há um ar de desapontamento com a Igreja em nosso país. Ouço vozes esmorecidas e vejo olhares que não brilham mais. É o desencanto com a Noiva.Noto que a desilusão vem pela tristeza ao ver cenários onde o louvor e a pregação se transformam em fonte de lucro e não conseqüência de corações transbordantes.

Pela proliferação de igrejas cada vez mais cheias, porém aparentemente tão vazias, menos comprometidas com a Palavra, sem sêde de santidade e paixão pelos perdidos. Segue pela tênue linha que por vezes parece não distinguir muito bem Igreja e mundo, especialmente quando o binômio interesse e finanças se apresenta, e ainda pela dificuldade em identificar a Igreja de Cristo em meio aos movimentos religiosos.

O desencanto faz o povo olhar para o passado e relembrar os velhos tempos. Comenta-se sobre os pastores à antiga e dias quando a Igreja ainda via simplesmente na Palavra razão suficiente para o santo ajuntamento. Tempos quando o constrangimento por ser crente era resultado da discriminação, porém jamais identificação com o injusto e o desonesto.

Por fim suspira-se desanimado.Em momentos assim é preciso lembrar que Jesus jamais perdeu o absoluto controle sobre a história da Igreja. Jamais foi surpreendido por coisa alguma em todos estes anos. Jamais deixou de ser Senhor. Apesar das fortes cores de desalento a Noiva está sendo conduzida ao altar e o dia de brilho há de chegar.Um amigo fez recentemente uma comparação entre a Igreja, a Noiva, e nossas noivas, nossas esposas.

Levou-me a pensar no dia de meu casamento. Foi em 9 de dezembro de 1989. Já namorava Rossana há 4 anos e, apaixonados, chegamos ao grande dia. Apesar do amor e alegria pelo dia chegado tudo parecia fadado ao fracasso absoluto. As flores foram encomendadas erroneamente, a ornamentação do templo parecia jamais ter fim, o vestido apresentou defeitos de última hora, a maquilagem transcorria em um quarto apertado e com incrível agitação. A noiva chorou pelos desencontros do dia. O andar de cima da casa de meu sogro onde ela se arrumava tornou-se, aos meus olhos, em um pátio de guerra.

Pessoas entrando e saindo apressadas, faces carregadas de ansiedade e um tom sempre apocalíptico a cada nova notícia. Ao longo dos anos percebi que os casamentos são parecidos neste ponto. A balbúrdia que cerca a noiva antecedendo seu momento de brilho é emblemática. Aos olhos do passante que vê a agitação sem fim, nada parece ter esperança.Fui para a cerimônia esperando o pior. Jamais seria possível contornar todos os imprevistos, e o impensado poderia acontecer: a noiva não estaria pronta!

Enquanto pensava nisto, ali no altar, eis que ela chega. Estava linda, uma verdadeira princesa. O rosto sorridente, o caminhar lento e seguro, ovestido alvo como a neve, simplesmente perfeita . A música, a ornamentação, as palavras, tudo se encaixava. Que milagre poderia transformar um dia de caos em um momento de brilho tão belo?As horas de luta, as lágrimas derramadas, os desencontros e desalento foram rapidamente esquecidos e um só pensamento pairava naquele saguão: a Noiva estava linda.

Talvez vivamos hoje dias melancólicos ao visualizar a Igreja quando manchas e mazelas tentam levar nossa esperança para o cativeiro da desilusão crônica. A casa está desarrumada, o vestido da Noiva não nos parece branco, há graves rumores de que ela não ficará pronta.É, porém, em momentos assim que Deus intervém. Lava as vestes do Seu povo, levanta o caído, renova o profeta, purifica a Igreja e nos dá sonhos de alegria.Chegará o dia, e não tarda, que seremos tomados por Jesus. Neste dia há de se dizer: Eis o Noivo, é o Senhor que conduz a Igreja. Jamais a deixou só. Como é fiel!E creio que todos nós também pensaremos, extremamente admirados: Eis a Noiva, como está linda!


“Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória;porque são chegadas as bodas do Cordeiro,e já a sua noiva se preparou”. Apocalipse 19:7