sábado, 24 de novembro de 2012

CONFERENCIA DE AVIVAMENTO









quarta-feira, 21 de novembro de 2012

CONFERENCIA DE UNIDADE E AVIVAMENTO EM VARZEA GRANDE-MT

A igreja Ministerio Profetico das nações fica situado na avenida principal av.arthur bernardes,bairro ipase em frente ao colégio Elmaz Gathaz.

sábado, 17 de novembro de 2012

BANDA SALZBAND DE BRASILIA-DF

a esperança se renova


SalzBand, a banda que vem conquistando público jovem do Brasil apresenta seu segundo CD

Formada por pastor Júnior (vocal e teclado), Ulysses Melo (vocal e guitarra), Éverton Rodrigues (baixo), Willian Meira (bateria) e Dandye Moreno (guitarra), a SalzBand apresenta o seu mais novo álbum “A Esperança se Renova”.  Não temos palavra para agradecer a Deus por mais esse trabalho. Oramos para que as palavras cantadas nesse disco sejam reais na vida de todos que ouvirem o nosso novo CD”, afirmam os integrantes da banda.
Durante o lançamento do disco, em Brasília, mais de 15 mil pessoas cantaram as canções do grupo de uma forma impressionante. O novo álbum da Salz tem 14 faixas e veio com uma sonoridade bem particular, direcionado, para aqueles que perderam a esperança de um mundo melhor. Destaca-se no álbum a música “Tudo é Novo”, canção que a banda escolheu para ser o single desse álbum. Clique aqui para fazer o download da música.
A galera que já curte ou quer conferir o trabalho da Salz, poderá acompanhar a banda nas redes sociais, onde também tem mandado a seu recado. Já são mais de 11 mil seguidores no twitter e vídeos que contabilizam mais de 1 milhão de acessos no youtube. Além da música Minha Fonte, também é destaque no youtube o clipe musica “Somos Um”, que ultrapassa a marca de 148 mil visualizações.  Presente ainda no facebook, a meninos da Salz registram ali, de forma irreverente, suas ministrações, aventuras e a mensagem do amor de Cristo que deixam por onde passam.
Surgida em 2009, com estio próprio e canções marcantes, a banda brasilense leva as pessoas a adorem a Deus ao som do rock contemporâneo. O primeiro trabalho foi lançado em julho de 2010. Com o título “Sal”, o álbum apresentou canções que conquistaram o Brasil como “Eterno”, “Nasci pra Ti Servir” e “Minha Fonte”. Já no CD de estreia a banda, ainda pouco conhecida, vendeu mais de 10 mil cópias.
Em 3 anos, a Salz já levou sua música a praticamente todas as capitais do Brasil, e por onde passam arrastam multidões. Em março deste ano, a banda fez a sua segunda turnê pela Europa, onde viajou até o velho continente para tocar em Lisboa e em várias cidades de Portugal. Uma terceira temporada já está sendo agendada, e o objetivo é alcançar a Europa por completa. “É um privilégio falar para tantas pessoas daquilo que acreditamos. Nossa missão é fazer com que cada um que cruzar nosso caminho entenda essa verdade e se renda a esse amor sem fim”, declara Pastor Júnior, líder da banda.



 Mais informações:
http://www.salzband.com

domingo, 11 de novembro de 2012

BATALHA ESPIRITUAIS


É muito comum ouvirmos no meio evangélico o termo “Batalha Espiritual”; houve uma época na qual o tema virou “modismo”, soldados levantaram-se aos milhares e manuais de guerra foram escritos às centenas, detalhando ações, ensinando estratégias. A guerra foi travada, mas, poucos resultados positivos foram colhidos. Qual o motivo para tantos fracassos? Porque em alguns lugares funcionou e em outros não?
Um dos pontos importantes, geradores de fracassos é menosprezar o inimigo ou não conhecê-lo o suficiente. A Bíblia deixa claro, que o diabo é extremamente sagaz e poderoso, tem em suas mãos poder para fazer grandes feitos e conhece profundamente o ser humano. Ele conhece todas as chamadas estratégias de guerra e está devidamente preparado com o seu exercito para anular os possíveis ataques e pronto para um contra-ataque  eficaz  contra a igreja.
As histórias narradas em livros, vitoriosas, não se aplicam necessariamente em outras regiões ou cidades, o opositor já conhece os passos e está pronto para a resistência. É aconselhável ler tais narrativas, mas, fazer uso das mesmas práticas não é sábio.
A Batalha Espiritual, como o nome afirma, é travada no mundo espiritual e é necessário que haja homens santos e cheios do Espírito Santo, agraciados com dons (visão, revelação, profecia, etc.) para que sejam canais, através dos quais o Senhor Deus orientará o Seu exercito de servos, revelando as estratégias certas para cada ocasião, bem como, os passos do inimigo. A Batalha não é segundo a carne (“Embora andando na carne, não militamos segundo a carne.” 1Co 10.3), não é contra homens, sim, contra satanás (“Pois nós não estamos lutando contra seres humanos, mas contra as forças espirituais do mal que vivem nas alturas, isto é, os governos, as autoridades e os poderes que dominam completamente este mundo de escuridão.” Ef 6.12; veja mais: Gn 3.15; 2Co 2.11; Tg 4.7).
Os servos chamados à guerrear precisam ser irrepreensíveis em suas ações, a santidade é uma qualidade imprescindível. Neste exército não há espaço para os chamados “crentes carnais”, ou desprovidos de compromisso verdadeiro com Deus. Aventurar-se na batalha com brechas é morte certa!
A recomendação de Paulo a Timóteo foi: “Este é o dever de que te encarrego, ó filho Timóteo, segundo as profecias de que antecipadamente foste objeto: combate, firmado nelas, o bom combate, mantendo fé e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé.” (1Tm 1.18,19). O soldado de Deus precisa manter-se firme na fé e procurar desempenhar com seriedade e zelo a missão confiada. A vigilância (“Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos”. 1Co 16.13) deve ser constante, não se contaminar com o mundo, abrindo brechas através das quais o inimigo possa tocá-lo. A oração é tão importante quanto o ar que se respira (“com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos”. Ef 6.18), se não houver vida de oração, a derrota está próxima.
A Batalha Espiritual engloba todos os servos que procuram vivenciar o senhorio de Cristo Jesus (Fp 1.30), não apenas alguns: “Por isso peguem agora a armadura que Deus lhes dá. Assim, quando chegar o dia de enfrentarem as forças do mal, vocês poderão resistir aos ataques do inimigo e, depois de lutarem até o fim, vocês continuarão firmes, sem recuar.” (Ef 6.13). Mas, como já foi tratado antes, é indispensável que haja compromisso e vida santa. Os soldados são capacitados e protegidos pelo próprio Senhor a desempenharem a missão (“Porque eu, o SENHOR, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo.” Is 41.13; “Ó SENHOR, meu Deus e meu Salvador, tu me protegeste na batalha.” Sl 140.7). A força vem de Cristo! (“Mas o Senhor me assistiu e me revestiu de forças, para que, por meu intermédio, a pregação fosse plenamente cumprida, e todos os gentios a ouvissem; e fui libertado da boca do leão. O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu reino celestial. A ele, glória pelos séculos dos séculos. Amém!”  2Tm 4.17,18).
A vitória na guerra vem do próprio Senhor! (“Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1Co 15.57). Não é à força do homem, não são objetos e recitações de textos que nos fará vencedores. Somos nesta batalha apenas soldados sob o comando do nosso General.
Leiam sobre o tema, os relatos edificam a fé e mostra o quão sério é o mundo espiritual, no entanto, não queiram imitar as ações descritas, sem a devida revelação do Senhor, serás motivo de gargalhadas para os dominadores das trevas. As estratégias de uma batalha espiritual são reveladas por Deus, são orientações únicas para cada localidade.

O APOSTOLO PAULO


“Ele era um homem de pequena estatura”, afirmam os Atos de Paulo, escrito apócrifo do segundo século, “parcial-mente calvo, pernas arqueadas, de compleição robusta, olhos próximos um do outro, e nariz um tanto curvo.”

Se esta descrição merecer crédito, ela fala um bocado mais a respeito desse homem natural de Tarso, que viveu quase sete décadas cheias de acontecimentos após o nascimento de Jesus. Ela se encaixaria no registro do próprio Paulo de um insulto dirigido contra ele em Corinto. “As cartas, com efeito, dizem, são graves   e fortes; mas a presença pessoal dele é fraca, e a palavra desprezível” (2 Co 10:10).
Sua verdadeira aparência teremos de deixar por conta dos artistas, pois não sabemos ao certo. Matérias mais importantes, porém, demandam atenção — o que ele sentia, o que ele ensinava, o que ele fazia.
Sabemos o que esse homem de Tarso chegou a crer acerca da pessoa e obra de Cristo, e de outros assuntos cruciais para a fé cristã. As cartas procedentes de sua pena, preservadas no Novo Testamento, dão eloqüente testemunho da paixão de suas convicções e do poder de sua lógica.
Aqui e acolá em suas cartas encontramos pedacinhos de autobiografia. Também temos, nos Atos dos Apóstolos, um amplo esboço das atividades de Paulo. Lucas, autor dos Atos, era médico e historiador gentio do primeiro século.
Assim, enquanto o teólogo tem material suficiente para criar intérminos debates acerca daquilo em que Paulo acreditava, o historiador dispõe de parcos registros. Quem se der ao trabalho de escrever a biografia de Paulo descobrirá lacunas na vida do apóstolo que só poderão ser preenchidas por conjeturas.
A semelhança de um meteoro brilhante, Paulo lampeja repentinamente em cena como um adulto numa crise religiosa, resolvida pela conversão. Desaparece por muitos anos de preparação. Reaparece no papel de estadista missionário, e durante algum tempo podemos acompanhar seus movimentos através do horizonte do primeiro século. Antes de sua morte, ele flameja até entrar nas sombras além do alcance da vista.
Sua Juventude:
Antes, porém, que possamos entender Paulo, o missionário cristão aos gentios, é necessário que passemos algum tempo com Saulo de Tarso, o jovem fariseu. Encontramos em Atos a explicação de Paulo sobre sua identidade: “Eu sou judeu, natural de Tarso, cidade não insignificante da Cilícia” (At 21:39). Esta afirmação nos dá o primeiro fio para tecermos o pano de fundo da vida de Paulo.
A) Da Cidade de Tarso. No primeiro século, Tarso era a principal cidade da província da Cilícia na parte oriental da Ásia Menor. Embora localizada cerca de 16 km no interior, a cidade era um importante porto que dava acesso ao mar por via do rio Cnido, que passava no meio dela.
Ao norte de Tarso erguiam-se imponentes, cobertas de neve, as montanhas do Tauro, que forneciam a madeira que constituía um dos principais artigos de comércio dos mercadores tarsenses. Uma im­portante estrada romana corria ao norte, fora da cidade e através de um estreito desfiladeiro nas montanhas, conhecido como “Portas Cilicianas”. Muitas lutas militares antigas foram travadas nesse passo entre as montanhas.
Tarso era uma cidade de fronteira, um lugar de encontro do Leste e do Oeste, e uma encruzilhada para o comércio que fluía em ambas as direções, por terra e por mar. Tarso possuía uma preciosa herança. Os fatos e as lendas se entremesclavam, tornando seus cidadãos ferozmente orgulhosos de seu passado.
O  general romano Marco Antônio concedeu-lhe o privilégio de libera civitas(“cidade livre”) em 42 a.C. Por conseguinte, embora fizesse parte de uma província romana, era autônoma, e não estava sujeita a pagar tributo a Roma. As tradições democráticas da cidade-estado grega de longa data estavam estabelecidas no tempo de Paulo.
Nessa cidade cresceu o jovem Saulo. Em seus escritos, encontramos reflexos de vistas e cenas de Tarso de quando ele era rapaz. Em nítido contraste com as ilustrações rurais de Jesus, as metáforas de Paulo têm origem na vida citadina.
O reflexo do sol mediterrânico nos capacetes e lanças romanos teriam sido uma visão comum em Tarso durante a infância de Saulo. Talvez fosse este o fundo histórico para a sua ilustração concernente à guerra cristã, na qual ele insiste em que “as armas da nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas” (2 Co 10:4).
Paulo escreve de “naufragar” (1 Tm 1:19), do “oleiro” (Rm 9:21), de ser conduzido em “triunfo”      (2 Co 2:14). Ele compara o “tabernáculo terrestre” desta vida a um edifício de Deus, casa não feita por mãos, eterna, nos céus” (2 Co 5:1). Ele toma a palavra grega para teatro e, com audácia, aplica-a aos apóstolos, dizendo: “nos tornamos um espetáculo (teatro) ao mundo” (1 Co­ 4:9).
Tais declarações refletem a vida típica da cidade em que Paulo passou os anos formativos da sua meninice. Assim as vistas e os sons deste azafamado porto marítimo formam um pano de fundo em face do qual a vida e o pensamento de Paulo se tornaram mais compreensíveis. Não é de admirar que ele se referisse a Tarso como “cidade não insignificante”.
Os filósofos de Tarso eram quase todos estóicos. As idéias estóicas, embora essencialmente pagãs, produziram alguns dos mais nobres pensadores do mundo antigo. Atenodoro de Tarso é um esplêndido exemplo.
Embora Atenodoro tenha morrido no ano 7 d.C., quando Saulo não passava de um menino pequeno, por muito tempo o seu nome permaneceu como herói em Tarso. E quase impossível que o jovem Saulo não tivesse ouvido algo a respeito dele.
Quanto, exatamente, foi o contato que o jovem Saulo teve com esse mundo da filosofia em Tarso? Não sabemos; ele não no-lo disse. Mas as marcas da ampla educação e contato com a erudição grega o acompanham quando homem feito. Ele sabia o suficiente sobre tais questões para pleitear diante de toda sorte de homens a causa que ele representava. Também estava cônscio dos perigos das filosofias religiosas especulativas dos gregos. “Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens... e não segundo Cristo”, foi sua advertência à igreja de Colossos (Cl 2:8).
B) Cidadão Romano. Paulo não era apenas “cidadão de uma cidade não insignificante”, mas também cidadão romano. Isso nos dá ainda outra pista para o fundo histórico de sua meninice.
Em At 22:24-29 vemos Paulo conversando com um centurião romano e com um tribuno romano. (Centurião era um militar de alta patente no exército romano com 100 homens sob seu comando; o tribuno, neste caso, seria um comandante militar.) Por ordens do tribuno, o centurião estava prestes a açoitar Paulo. Mas o Apóstolo protestou: “Ser-vos-á porventura lícito açoitar um cidadão romano, sem estar condenado?” (At 22:25). O centurião levou a notícia ao tribuno, que fez mais inquirição. A ele Paulo não só afirmou sua cidadania romana mas explicou como se tornara tal: “Por direito de nascimento” (At 22:28). Isso implica que seu pai fora cidadão romano.
Podia-se obter a cidadania romana de vários modos. O tribuno, ou comandante, desta narrativa, declara haver “comprado” sua cidadania por “grande soma de dinheiro” (At 22:28). No mais das vezes, porém, a cidadania era uma recompensa por algum serviço de distinção fora do comum ao Império Romano, ou era concedida quando um escravo recebia a liberdade.
A cidadania romana era preciosa, pois acarretava direitos e privilégios especiais como, por exemplo, a isenção de certas formas de castigo. Um cidadão romano não podia ser açoitado nem crucificado.
Todavia, o relacionamento dos judeus com Roma não era de todo feliz. Raramente os judeus se tornavam cidadãos romanos. Quase todos os judeus que alcançaram a cidadania moravam fora da Palestina.
C)  De Descendência Judaica. Devemos, também, considerar a ascendência judaica de Paulo e o impacto da fé religiosa de sua família. Ele se descreve aos cristãos de Filipos como “da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu” (Fp 3:5). Noutra ocasião ele chamou a si próprio de “israelita da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim” (Rm 11:1).
Dessa forma Paulo pertencia a uma linhagem que remontava ao pai de seu povo, Abraão. Da tribo de Benjamim saíra o primeiro rei de Israel, Saul, em consideração ao qual o menino de Tarso fora chamado Saulo.
A escola da sinagoga ajudava os pais judeus a transmitir a herança religiosa de Israel aos filhos. O menino começava a ler as Escrituras com apenas cinco anos de idade. Aos dez, estaria estudando a Mishna com suas interpretações emaranhadas da Lei. Assim, ele se aprofundou na história, nos costumes, nas Escrituras e na língua do seu povo. O vocabulário posterior de Paulo era fortemente colorido pela linguagem da Septuaginta, a Bíblia dos judeus helenistas.
Dentre os principais “partidos” dos judeus, os fariseus eram os mais estritos (veja o capítulo 5, “Os Judeus nos Tempos do Novo Testamento”). Estavam decididos a resistir aos esforços de seus conquistadores romanos de impor-lhes novas crenças e novos estilos de vida. No primeiro século eles se haviam tornado a “aristocracia espiritual” de seu povo. Paulo era fariseu, “filho de fariseus” (At 23.6). Podemos estar certos, pois, de que seu preparo religioso tinha raízes na lealdade aos regulamentos da Lei, conforme a interpretavam os rabinos. Aos treze anos ele devia assumir responsabilidade pessoal pela obediência a essa Lei.
Saulo de Tarso passou em Jerusalém sua virilidade “aos pés de Gamaliel”, onde foi instruído “segundo a exatidão da lei. . .“ (At 22:3). Gamaliel era neto de Hillel, um dos maiores rabinos judeus. A escola de Hilel era a mais liberal das duas principais escolas de pensamento entre os fariseus. Em Atos 5:33-39 temos um vislumbre de Gamaliel, descrito como “acatado por todo o povo.”
Exigia-se dos estudantes rabínicos que aprendessem um ofício de sorte que pudessem, mais tarde, ensinar sem tornar-se um ônus para o povo. Paulo escolheu uma indústria típica de Tarso, fabricar tendas de tecido de pêlo de cabra. Sua perícia nessa profissão proporcionou-lhe mais tarde um grande incremento em sua obra missionária.
Após completar seus estudos com Gamaliel, esse jovem fariseu provavelmente voltou para sua casa em Tarso onde passou alguns anos. Não temos evidência de que ele se tenha encontrado com Jesus ou que o tivesse conhecido durante o ministério do Mestre na terra.
Da pena do próprio Paulo bem como do livro de Atos vem-nos a informação de que depois ele voltou a Jerusalém e dedicou suas energias à perseguição dos judeus que seguiam os ensinamentos de Jesus de Nazaré. Paulo nunca pôde perdoar-se pelo ódio e pela violência que caracterizaram sua vida durante esses anos. “Porque eu sou o menor dos apóstolos”, escreveu ele mais tarde, “. . . pois persegui a igreja de Deus” (1 Co 15:9). Em outras passagens ele se denomina “perseguidor da igreja” (Fp 3:6), “como sobremaneira perseguia eu a igreja de Deus e a devastava” (Gl 1:13).
Uma referência autobiográfica na primeira carta de Paulo a Timóteo jorra alguma luz sobre a questão de como um homem de consciência tão sensível pudesse participar dessa violência contra o seu próprio povo. “. . . noutro tempo era blasfemo e perseguidor e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade” (1 Tm 1:13). A história da religião está repleta de exemplos de outros que cometeram o mesmo erro. No mesmo trecho, Paulo refere a si próprio como “o principal” dos pecadores” (1 T 1:15), sem dúvida alguma por ter ele perseguido a Cristo e seus seguidores.
D)  A Morte de Estevão. Não fora pelo modo como Estevão morreu (At 7:54-60), o jovem Saulo podia ter deixado a cena do apedrejamento sem comoção alguma, ele que havia tomado conta das vestes dos apedrejadores. Teria parecido apenas outra execução legal.
Mas quando Estevão se ajoelhou e as pedras martirizantes choveram sobre sua cabeça indefensa, ele deu testemunho da visão de Cristo na glória, e orou: “Senhor, não lhes imputes este pecado” (Atos 7:60).
Embora essa crise tenha lançado Paulo em sua carreira como caçador de hereges, é natural supor que as palavras de Estevão tenham permanecido com ele de sorte que ele se tornou “caçado” também —caçado pela consciência.
E) Uma Carreira de Perseguição. Os eventos que se seguiram ao martírio de Estevão não são agradáveis de ler. A história é narrada num só fôlego: “Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere” (Atos 8:3).
A Conversão:
A perseguição em Jerusalém na realidade espalhou a semente da fé. Os crentes se dispersaram e em breve a nova fé estava sendo pregada por toda a parte (cf. Atos 8:4). “Respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor” (Atos 9:1), Saulo resolveu que já era tempo de levar a campanha a algumas das “cidades estrangeiras” nas quais se abrigaram os discípulos dispersos. O comprido braço do Sinédrio podia alcançar a mais longínqua sinagoga do império em questões de religião. Nesse tempo, os seguidores de Cristo ainda eram considerados como seita herética.
Assim, Saulo partiu para Damasco, cerca de 240 km distante, provido de credenciais que lhe dariam autoridade para, encontrando os “que eram do caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém” (Atos 9:2).
Que é que se passava na mente de Saulo durante a viagem, dia após dia, no pó da estrada e sob o calor escaldante do sol? A auto-revelação intensamente pessoal de Romanos 7:7-13 pode dar-nos uma pista. Vemos aqui a luta de um homem consciencioso para encontrar paz mediante a observância de todas as pormenorizadas ramificações da Lei.
Isso o libertou? A resposta de Paulo, baseada em sua experiência, foi negativa. Pelo contrário, tornou-se um peso e uma tensão intoleráveis. A influência do ambiente helertístico de Tarso não deve ser menosprezada ao tentarmos encontrar o motivo da frustração interior de Saulo. Depois de seu retorno a Jerusalém, ele deve ter achado irritante o rígido farisaísmo, muito embora professasse aceitá-lo de todo o coração. Ele havia respirado ar mais livre durante a maior parte de sua vida, e não poderia renunciar à liberdade a que estava acostumado.
Contudo, era de natureza espiritual o motivo mais profundo de sua tristeza. Ele tentara guardar a Lei, mas descobrira que não poderia fazê-lo em virtude de sua natureza pecaminosa decaída. De que modo, pois, poderia ele ser reto para com Deus?
Com Damasco à vista, aconteceu uma coisa momentosa. Num lampejo cegante, Paulo se viu despido de todo o orgulho e presunção, como perseguidor do Messias de Deus e do seu povo. Estevão estivera certo, e ele errado. Em face do Cristo vivo, Saulo capitulou. Ele ouviu uma voz que dizia: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues;. . . levanta-te, e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer” (At 9:5-6). E Saulo obedeceu.
Durante sua estada na cidade, “Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu nem bebeu” (Atos 9:9). Um discípulo residente em Damasco, por nome Ananias, tornou-se amigo e conselheiro, um homem que não teve receio de crer que a conversão de Paulo’ fora autêntica. Mediante as orações de Ananias, Deus restaurou a vista a Paulo.

MULHERES NA BIBLIA-SIFRÁ E PUÁ


Sifrá e Puá
Possivelmente estas duas senhoras não são as mais conhecidas personagens das Escrituras! Para ser honesto, se alguém tivesse me perguntado ontem quem eram, teria dificuldade em lembrar delas! Contudo, lendo este trecho hoje fiquei muito impressionado com o que Deus disse sobre elas. Sifrá e Puá eram as duas principais parteiras hebréias no Egito, nos tempos antes do nascimento de Moises. Não sabemos muito sobre elas, mas o nome Sifrá significa "beleza", e Puá significa "esplêndida". De fato, deixam um lindo e esplêndido exemplo para nós.Podemos deduzir que eram ainda solteiras, pelo fato que depois disto Deus lhes concedeu famílias (v.21). A SUA FIDELIDADE (vv.15-17): Em primeiro lugar notamos a sua atitude quando chegou a ordem do cruel Faraó, para matar os meninos novos nascidos Podemos imaginar tais mulheres conversando logo depois da chegada desta ordem, e decidindo resolutamente ignora-la por causa do seu temor a Deus e fé Nele. Nesta decisão arriscaram suas vidas, pois este Faraó era homem cruel e sem misericórdia para com o povo de Deus. Se a ordem era matar crianças inocentes, como não mataria hebréias desobedientes? Contudo, foi uma grande provação da sua fé em Deus, pois estavam decididas a temerem mais o Senhor do que o rei. É fácil dizer que confiamos no Senhor, mas numa hora desta como agiríamos? Lembramos também de Daniel e seus três amigos, enfrentando a morte sem cederem a seus princípios e fé em Deus. Foi devido a esta atitude de fidelidade até à morte que todas estas pessoas têm menção honrável na Palavra de Deus como heróis da fé ( Hebr.11:33-34). Mais tarde, a igreja em Esmirna, enfrentando grande perseguição, recebeu uma palavra do Senhor, dizendo: " Sê fiel até à morte e dar-te-ei a coroa de vida" ( Apoc.2:10). O Senhor Jesus ensinou seus discípulos sobre a necessidade de enfrentar a perseguição e morte com fé e coragem.: " E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo" (Mat.10:28). É verdade que a coragem de Pedro falhou mais uma vez, mas lembramos como, mais tarde, ele e João lembraram dos ensinos de Cristo, quando ordenados pelas autoridades para ficarem quietos, falaram que iriam obedecer ao Senhor e não os homens (Atos 4:18-20). Em muitos paises hoje a igreja verdadeira está enfrentando perseguição e morte. Vemos o crescimento de religiões fanáticas que querem exterminar o cristianismo e converter o mundo ao seu pensamento e "deus".Se chegar dias de perseguição para nós antes da vinda de Cristo, estamos preparados como Sifrá e Puá? A SUA PERSEVERANÇA (vv.18-19): Mesmo quando o rei descobriu a sua desobediência e as chamou para prestar contas, elas não voltaram para trás a fim de salvar suas vidas. Foi um momento de grande perseverança quando tinham que enfrentar o rei cruel e prestar contas pela sua desobediência.Naquela oportunidade explicaram ao rei, com toda a calma,que as mulheres hebréias eram diferentes em dar à luz das mulheres egípcias,pois antes que as parteiras chegassem, os filhos já haviam nascidos. Sem dúvida esta era uma verdade, mas não era a razão principal. Podemos entender que Deus controlou o rei nesta hora para não condenar à morte Sifrá e Puá, assim como fechou a boca dos leões com Daniel na cova.Com que alegria e louvores as duas mulheres voltaram para casa naquele dia, com o intuito de ajudarem mais meninos a virem ao mundo para servir a Deus. Possivelmente estavam presentes no nascimento de Moises logo depois disto. Às vezes numa provação começamos bem, mostrando coragem e fé, mas com o tempo e pressão perdemos a perseverança e a fé em Deus. Pedro começou bem quando andou nas águas, mas quando lembrou do vento e ondas, tirou seus olhos do Senhor,afundou e terminou aquele dia como "homem de pouca fé"!. Perseverança não é um dom especial que alguns recebem de Deus. É algo que Deus espera de cada um de nós, e ainda deseja cultivar em nós pelas provações que vêm em nossas vidas( Rom.5:3-4; Tiago 1:2-4). Somos perseverantes como Sifrá ¿ A SUA RECOMPENSA (vv.20-21): Deus não é devedor de ninguém e sempre recompensa a fidelidade e perseverança dos seus servos nesta vida e também depois. "Aos que me honram,honrarei" (I Sam.2:30).Além de protege-las das mãos do rei, Deus " fez bem às parteiras; e o povo aumentou e se tornou muito forte"(v.20). Isto mostra que as duas mulheres tinham prazer por ver seu povo crescer e em ser parte nesta grande obra de Deus. Sua parte era particular, não pública, mas de grande importância perante o Senhor para o futuro do seu povo. Ainda hoje, a parte das irmãs na igreja é menos pública que a parte dos homens, mas não é menos importante por isto. Quantas irmãs como Sifrá e Puá servem ao Senhor fielmente em secreto, no lugar de oração, no cuidado dum prédio usado para pregação, nas visitas dos enfermos, etc., para o crescimento do povo de Deus. Seu prazer na vida, como aquelas duas, é ver o Senhor exaltado em pessoas salvas e crescendo espiritualmente. Também lemos que "lhes constituiu família" (v.21).Era o desejo ardente das mulheres hebréias ter sua família para servir ao Senhor. Mesmo vivendo em dias perigosos quando a ordem do rei continuava ameaçando morte aos meninos, estas mulheres tinham prazer, não somente em ajudar no nascimento dos filhos dos outros, mas em produzir nas suas próprias famílias servos de Deus que mais tarde lutariam para vencer Faraó e seus exércitos. Mais tarde Ana também vivia em dias difíceis, mas conseguiu o que desejava, um menino para servir ao Senhor em Silo ( I Sam.1). A "missão de mãe" ainda é um grande trabalho para Deus.Vivemos em dias difíceis e o grande inimigo procura destruir a juventude para o serviço de Deus. As mães têm uma parte muito importante na luta espiritual para combater o trabalho de Satanás. O motivo de ter filhos deve ser que possam servir ao Senhor mais tarde. Os ensinos bíblicos recebidos no lar desde a infância são de grande valor na salvação dos jovens e no serviço deles depois ( I Tim.2:15;II Tim.3:15). Se Deus constituiu-nos família é porque Ele quer que estes jovens sejam parte do seu exército e que sirvam como "flechas" na guerra contra o mal( Salmo 127:3-5). Também os nomes destas duas senhoras estão registrados na Palavra de Deus com honra, e esta Palavra permanece para sempre. Quando os nomes dos grandes homens deste mundo estão esquecidos para sempre, os nomes de Sifrá e Puá serão lembrados. As honreas do mundo valem por pouco tempo.É melhor ser honrado pelo Senhor na sua vinda pelas palavras: "Bem feito, servo bom e fiel". Não duvidamos que Sifrá e Puá também receberão sua recompensa eterna pela fidelidade e perseverança na terra. Já passou a sua luta e estão gozando o descanso eterno.Combateram um bom combate, completaram sua carreira e guardaram a fé, e assim a sua coroa da justiça está guardada (II Tim.4:5,6). Que estas duas poucas conhecidas servas de Deus possam servir em encorajar-nos a continuar fieis na luta até à morte, perseverantes em perigo e recompensados nesta vida e no dia eterno.Não é exagero amados,mas devemos fazer mais pelo reino de Deus!Abraços...

SIFRÁ E PUÁ


Nossa caminhada até aqui
 
Estamos hoje iniciando a terceira fase deste projeto DESCOBERTAS. Como temos dito, pretendemos em dois anos cobrir panoramicamente todo o Antigo Testamento em 7 séries de 5 mensagens. O propósito geral é mostrar a pessoa de Deus no Antigo Testamento, como a Trindade se revela e como tudo caminha para a chegada do Senhor Jesus Cristo. Mas, conhecer Deus apenas na teoria não é o que precisamos. Também, o objetivo é descobrir como Deus afeta nossa vida e como ele se envolve conosco em nossas alegrias, dores, festas, desafios, família, trabalho, etc.
 
Nas fases anteriores olhamos para Deus como o inicio de tudo. Deus criou o mundo, criou um ambiente ideal para nele colocar o homem, a coroa de sua criação. O homem desobedeceu a Deus, mas Deus desde a eternidade já havia providenciado o perdão para o pecado do homem. Este perdão viria através de Jesus. Depois de criar Adão, Deus escolheu alguns homens para através deles revelar seu plano e cuidado para com o mundo e com as pessoas. Assim foi com a história de Abraão, Isaque, Ismael, Jacó e José, o que vimos na fase 2. Agora na fase 3 vamos ver Deus intervindo na historia da humanidade através de um povo escolhido, o povo de Israel. 
 
Quando terminamos a fase 2, concluímos com a história de José, filho de Jacó. José tornara-se o segundo homem mais importante no Egito que era a nação mais poderosa da época. Estamos no ano 1600 AC. Como dissemos, o Egito era o poder mundial da época. A família de Jacó que havia migrado para o Egito por causa da fome crescera, tornara-se numerosa. De apenas 70 pessoas passaram a ser numerosos. Agora eles são verdadeiramente um povo. Eles são os descendentes de Abraão, o amigo de Deus, com quem Deus fez uma aliança que incluía MULTIPLICAÇÃO, UMA TERRA E BÊNÇÃOS. 
 
Ao olhar para o inicio da historia deste povo vamos encontrar com eles no Egito, como escravos. Estamos por volta do ano 1580 A.C. Mas, antes de olharmos para os primeiros capítulos de Êxodo, nosso texto de hoje, quero mostrar a importância da terra que Deus havia prometido para Abraão e sua descendência. Eles estavam no Egito. Mas, o lugar deles era Canaã. Veja no mapa. Canaã estava inserida numa região denominada desde o século 19 como crescente fértil. Desde a Mesopotâmia até o Egito, nesta região estavam os poderes políticos que dominariam o mundo pelo próximo milênio. Era uma região fértil, próspera e estratégica. O comércio mundial estava se desenvolvendo. O poderia militar começando a tomar lugar. Água era predominante nesta área, especialmente preservada porque o mundo era um mundo agrícola ainda. Para ir do Egito para a Mesopotâmia, o caminho tinha que passar por Canaã. Qualquer povo que quisesse dominar um ou outro lado tinha que passar pela Palestina. E foi justamente aquela terra que Deus prometeu a Abraão que seu povo habitaria. Porque dali Deus irradiaria para o mundo a expressão do seu amor e seu cuidado para com as pessoas. Mas, Deus nunca planejou que Ele faria isto através de um povo com poderio militar. Ele faria através de sua presença em um povo e com um povo. Por isso ele escolheu Israel
 
Nesta série na qual focaremos na escravidão e libertação do povo de Israel bem como o inicio da conquista da terra prometida, olharemos para Deus e procuraremos descobrir Deus tratando de situações normais da nossa vida. Veremos como Deus se revelou o Deus todo poderoso, mas o Deus que cumpre promessas, socorre seu povo, mas também lida com o pecado e desobediência. Deus se revela também através de seus nomes, como veremos especialmente na mensagem de hoje.
 
Vamos, então, abrir nossas Bíblias no livro de Êxodo. Êxodo na realidade é uma palavra grega que significa saída. O foco do livro é mostrar como Deus agiu poderosamente para livrar seu povo do domínio de Faraó e providenciou a saída deles do Egito para Canaã.
 

I – DEUS É SOBERANO NO DESENVOLVIMENTO DA HISTÓRIA DO SEU POVO (1:1-22)
 
  • O conflito entre a história do mundo e a história do povo de Deus –– (1:8) – O poder político no Egito havia mudado. Agora um novo Faraó estava no poder e este não tinha nenhuma relação com José nem com sua família. O povo havia aumentado em numero. Isto era um cumprimento da promessa de Deus feita a Abraão. O povo se multiplicaria. Isto também é fruto do mandamento dado desde Adão, que com Eva deveria crescer e multiplicar-se. No entanto, algo estranho estava acontecendo. Eles agora foram feito escravos. Por medo, o Faraó colocou sobre ele feitores para dominá-los e fazê-los sofrer com o intuito de impedir o crescimento numérico deles e mesmo prever uma possível rebelião. Algo vai acontecer. Deus havia dito a Abraão que o seu povo seria escravo no estrangeiro. Deus disse e isto estava acontecendo. ERA UMA GRANDE PROVAÇÃO.
  • Mas, uma grande provação pressupõe grande livramento (Êxodo 1:14 cf. 6:5) . Note bem algo muito importante aqui. O povo estava dominado e escravizado. Deus havia dito que assim seria. Mas, o Deus de Abrão é um Deus que cumpre promessas. O mesmo Deus que predisse escravidão prometeu libertação. Seriam 400 anos de escravidão, mas a libertação viria.(Genesis 15:13-16)
  • Duas heroínas no meio de um genocídio – Sifrá e Puá – Deus honra a fidelidade dos seus filhos – (Êxodo 1:15) – Para conter a multiplicação dos Israelitas, o Faraó ordena um genocídio que também é um sexismo. Ele faz uma escolha em detrimento do que não foi escolhido. As parteiras são ordenadas a matar os meninos Israelitas. Elas temem a Deus e deixam os meninos viver. São chamadas perante Faraó. Mentem, dizem que o problema é das mulheres hebréias que são muito rápidas e dão à luz antes que as parteiras cheguem. Foi isto certo? São questões éticas que às vezes não entendemos bem. O principio aqui que elas usaram foi, MELHOR OBEDECER A DEUS DO QUE AOS HOMENS. Não foi uma mentira para o bem estar delas, como alguns fazem no cotidiano. Foi uma atitude diante de um dilema. Os dois caminhos estavam errados. Os dois eram pecado. Mas, por temor a Deus colocaram em risco a própria vida e resolveram fazer o que mais agradaria a Deus, preservar a vida dos recém nascidos.
Você nota que no texto nenhum nome de Faraó é incluído. Mas, os nomes das parteiras aparecem? SIFRÁ E PUÁ. Como John Ortberg menciona, aqui aparece lei divina da inversão, ou seja, o ultimo se torna o primeiro, o fraco se torna o forte, o menos importante se torna o mais importante. Deus sempre honra a fidelidade de seus filhos. Seja algo pequeno ou grande, DEUS SEMPRE ABENÇOA NOSSA FIDELIDADE.
  • A história não estava fora do controle de Deus – Genesis 15:13-16 – Esta cena do povo sendo escravizado é apenas o primeiro ato de uma intervenção miraculosa de Deus. A cena é de tristeza e desolação, mas apenas para aqueles que focam no presente. Se Deus havia avisado de escravidão, Deus também havia previsto libertação. Às vezes nos achamos debaixo de alguns Faraós. Às vezes é nosso próprio chefe, presidente, governo, pais e mesmo cônjuge. Se focarmos no presente e na circunstância perderemos de vista o que Deus pode fazer. Depois de uma grande tribulação Deus tem sempre um grande livramento. A presença dele conosco é a garantia do livramento.
 
DEUS PODE PARECER DISTANTE, MAS ELE NUNCA ESTÁ ALHEIO À NOSSA HISTORIA NEM À HISTÓRIA DO MUNDO
 
 
II – DEUS É SOBERANO NA ESCOLHA DE UM LIBERTADOR - Êxodo 2:1-23
 
  • Deus preserva uma vida no meio de um genocídio – a fé de uma mãe (1-4) A cena foi de um genocídio. Crianças morreram, meninos morreram, outros foram lançados no Nilo. Com certeza não temos uma resposta para a clássica pergunta, por que tanto sofrimento? Mas, Deus não está alheio à história, mesmo que para alguns ele pareça alheio. Deus usa uma mulher para dar inicio ao seu processo de libertar seu povo do jugo de Faraó. Por outro texto sabemos que Joquebede era a mãe de Moises. Debaixo da pressão da ordem de matar os filhos, Joquebede pela fé coloca seu filho em um cesto. Por que ela fez isto? Era o desespero de uma mãe, mas era a fé de uma mãe. Em vez de sucumbir à pressão do rei, Joquebede olha para o alto e entrega seu filho nas mãos do Rei. Deus tinha planos para a vida do seu povo e domeio da tribulação ele suscita aquele que seria o libertador da nação. O autor do livro de Hebreus diz que pela fé ele, Moisés, foi escondido por seus pais. A fé que tiveram em Deus não deu para eles força para assassinar Faraó, mas deu para eles a confiança para preservar o filho entregando-os aos cuidados de Deus. Pais,nunca é tarde para colocar seus filhos em um cesto e entregá-los nas mãos de Deus. Tem horas que o Faraó da vida de seus filhos vai querer tomá-los das suas mãos ou das mãos de Deus. MAS, MESMO QUE DEUS PAREÇA DISTANTE, ELE NÃO ESTÁ ALHEIO AO CLAMOR DE SEUS FILHOS OU DO CLAMOR DOS PAIS. De uma forma soberana Deus livra o garoto Moisés dos planos de Faraó para torná-lo mais tarde uma pedra no sapato da Faraó. Observe até aqui quem são os heróis da história – Nem Faraó, nem um general. Deus é o autor da história e os personagens principais são até aqui, SIFRÁ, PUÁ, Joquebede, MIRIAM, irmã de Moisés e a filha de Faraó que resolve cuidar de Moisés.
  • Deus escolhe um homem voluntarioso para transformá-lo em um líder manso (2:12;17) – Moisés cresceu no Egito. Foi educado na USP da época ou na Harward do Egito. Ele nem sabia, mas sua preparação tinha a ver com os planos de Deus para ele. Não é assim conosco? Tem eventos e circunstancias que hoje parecem sem sentido para nós, mas quando procuramos entender da perspectiva de Deus, a história mais tarde se encarrega de usada por Deus colocar as peças da nossa vida ordem para que a vida faça sentido. Moisés cresceu como um egípcio, mas foi educado por uma Israelita e ganhou também a cultura Israelita. Ganho um senso de justiça, mas era um homem voluntarioso. Voluntarioso e auto-suficiente. Viu um egípcio espancando um hebreu. Olhou para os lados, não viu ninguém e pim..., matou o egípcio e escondeu o seu corpo na terra. È interessante notar que o autor de Êxodo escreve que Moisés olhou para os lados. Ele esqueceu que não havia ninguém olhando, mas lá em cima havia alguém olhando. Numa próxima oportunidade ele quer apartar a briga de dois hebreus, mas estes viram o que ele havia feito de errado e Moisés entende – É MELHOR FUGIR. Ele fugiu, mas por outro lado era Deus enviando Moisés para a escola preparatória do estadista de Deus. A universidade do Egito teve seu papel na vida de Moisés. Ele foi preparado, segundo lendas, para ser o próximo Faraó. Mas, os planos de Deus eram para ele ser um estadista divino e a melhor escola preparatória de estadistas divinos não é a USP ou a GV ou Harward. Deus manda Moisés para a escola do Deserto. Lá ele vai ser transformado. Quando ele chega ao deserto de Mídia, chega com força, se torna um herói logo na chegada. Forte, mas sensível, ele defende as filhas de um sacerdote chamado Jetro. Elas vieram buscar água no poço perto de onde Moisés estava e também chegam alguns homens, alguns pastores. Estes chegam para prejudicar as moças. Moisés as defende, afugenta os malfeitores, é recebido por Jetro e ganha uma esposa de presente. A escola no Deserto seria longa, 40 anos. No meio do deserto, Deus dá uma esposa para Moisés. Ele se tornaria um pastor de cabras, uma profissão ogerizada pelos egípcios, humilhante para quem tinha um pano de fundo da dinastia egípcia. Mas, apesar do deserto, Deus não estava alheio à vida Moisés. Moisés ao final de contas era fugitivo. Mas, nos planos de Deus era para um estudante no deserto em preparação para algo divino. Será que não está sendo assim com você hoje? Talvez você esteja vivendo um momento humilhante, solitário, que você não está entendendo. Mas, DEUS NÃO ESTÁ ALHEIO. Pode ser que Deus tenha matriculado você na DESERT SCHOOL, ali você vai receber uma pós graduação que você nunca imaginou que precisaria. Mas, para os planos de Deus para sua vida, você não pode prosseguir sem passar por ela. E lembre que mesmo no deserto, tem presentes que Deus nos dá. Ele deu uma esposa para Moisés. Tente perceber qual o presente que Deus já lhe deu apesar de você se encontrar no deserto.
  • Deus começa intervir na história do seu povo – (2:23-25) – “Deus lembrou-se...” (não esquecimento, mas inicio de ação) – Deus prometeu libertar o povo e Deus vai cumprir sua promessa. No fim do capítulo 2 uma cena começa a desenvolver-se. O texto diz que Deus lembrou-se.... Será que Deus é esquecido? De forma alguma. Deus não é homem para mentir, nem homem para esquecer de suas promessas. Não, Deus não se esqueceu da sua conversa com Abraão nem do pacto incondicional que ele fez com seu amigo. Não. Esta é uma figura que indica que Deus está prestes a agir. Deus está prestes a iniciar uma grande ação em resposta ao seu próprio caráter fiel. Fidelidade é um atributo de Deus. E Deus por amor ao seu nome e ao seu povo explicitamente vai agora agir para libertar seu povo. Assim é com nossa vida. Deus nos prometeu sua presença incondicional. No meio do seu sofrimento ou decepção, DEUS ESTÁ PRESENTE. Ele nunca vai esquecer que você é filho ou filha dele. Ele pode parecer distante, mas ele está presente, pronto para agir, pronto para lembrar-se de você.
III – DEUS É SOBERANO EM SUA REVELAÇÃO PESSOAL – “EU SOU” – Êxodo 3:1-21) -
 
O sinal já havia sido dado. O homem era Moisés. Agora Deus vai revelar seu plano para Moisés. Cerca de 40 anos se passara desde que Moisés havia sido matriculado na escola de preparação de estadistas divinos localizada no deserto. Agora era o dia do comissionamento.
  • Deus comissiona Moisés para uma missão – (2:10) Embora que o comissionamento acontece no versículo 3:10, a historia do comissionamento começa no versículo 3. Certamente Moisés passara por ali dezenas de vezes. Viu aquele arbusto muitas vezes e nunca prestou atenção nele. Agora era diferente. Ele estava vendo um milagre. O arbusto queimava, mas não era consumido. O texto diz que ele resolve ver o que estava acontecendo. Uma possível tradução do texto seria “MOISÉS VIROU-SE PARA VER O QUE ESTAVA ACONTECENDO”. A rotina da vida faz com que percamos a sensibilidade para coisas novas que Deus está fazendo. A permanência na decepção faz com que percamos visão do que Deus pode estar fazendo nas circunstancias que estamos vivendo. Mas, a escola do deserto havia começado a dar sinal do seu impacto na vida de Moisés. O voluntarioso, auto-suficiente e irascível hebreu agora podia parar para ver o que de diferente estava acontecendo com um arbusto. O voluntarioso está se tornando, ou sendo feito, o homem mais manso sobre a face da terra. Deus mostrou-se para Moisés. Deus se apresenta como o Deus dos antepassados e Deus resolve comissionar Moisés. Você tem conseguido virar-se para tentar ver algum milagre que Deus está fazendo no deserto da sua vida?
  • Deus revela seu plano. Deus usa os verbos que descrevem sua lembrança para com o povo de Israel que estava oprimido por Faraó. Deus diz que viu a aflição, escutou o clamor do povo, desceu para livrá-lo e tirá-lo do Egito para levá-los para a terra prometida. Não é interessante que Deus usa os verbos no passado. Deus já havia realizado a obra. Nada iria impedi-lo desta obra a ser revelada ao seu povo. Assim é conosco. Deus já tem solução para nossos problemas. Para nós o difícil é esperar a solução que Deus vai revelar. E agora, para Moisés, vem a bomba. MOISÉS, VOCÊ É O ESCOLHIDO PARA REALIZAR A MINHA OBRA – Deus diz, VÁ..., EU O ENVIO. 
  • O diálogo de Deus com Moisés... - O deserto havia preparado Moisés, mas ele ainda era homem difícil de ser dobrado. Moisés discute com Deus. Começa a apresentar desculpas para não aceitar o comissionamento. Que diferença! Quarenta anos atrás tentou ser um libertador. Mas, era um libertador baseado na sua própria força. O deserto o havia tornado fraco para então experimentar o verdadeiro poder e suficiência que vem de Deus. Mas ainda era uma preparação. Moisés tem uma crise de autocomiseração. Deus não oferece um livro de auto ajuda e tenta convencer Moisés que Moisés era bom. Não, o silencio de Deus era como se fosse uma afirmação. Sim, você não é ninguém. Mas esta não é a questão principal. A questão principal é que eu estou com você. É minha presença com você que o torna adequado. Sim, você não é adequado, você realmente não tem nem diploma mais. Seu diploma é do deserto. Mas, seu diploma não é o que lhe qualifica. O que lhe qualifica é minha presença.
  • Moisés resiste – Deus o prepara. E agora Deus trás para Moisés uma revelação sobrenatural sobre ele mesmo. Moises sabe que não tem nenhuma credencial. Mas Deus diz, sua credencia sou eu, EU LHE ENVIEI Quem sou – DEUS SE REVELA - MEU NOME É EU SOU - Que maravilha. O nome de alguém é essência de alguém. Era assim que os nomes eram dados no Antigo Testamento. Os pais davam os nomes aos seus filhos na esperança que os filhos se tornassem aquilo que seus nomes significavam. Mas Deus se chama EU SOU. Os judeus se recusavam a pronunciar este nome. Na realidade pouco se sabe do som que este nome tinha quando era pronunciado, pois cada vez que o nome de Deus aparece no antigo testamento em geral ele é traduzido por Adonai, Senhor. Por reverencia, os judeus não pronunciam o nome de Deus. A grafia poderia ser lida como YAVÉ, OU JAVÉ. Mas, talvez este não fosse a real pronuncia do nome. No entanto, o significado é rico. Por trás deste nome está o fato que Deus existe. Deus é o inicio de tudo. Foi isto que vimos quando estudamos na primeira fase desta série. Eu SOU TEM A VER COM A ORIGEM DE TODAS AS COISAS. Também Eu sou carrega em si a imutabilidade de Deus. Deus não muda. O que Ele disse é, foi e será. Se ele disse a Abraão que o cativeiro no Egito teria um fim, este fim estava chegando realmente para terminar. Ele cumprirá sua promessa porque ele não muda. É porque ele é o EU SOU que ele estava enviando Moisés. E porque ele é o Eu sou, Moisés não tinha como resistir.
  • Moisés, no entanto ainda tenta resistir ao chamado. Ele ainda não estava curado. Tinha medo do passado, de enfrentar seus compatriotas. Moises retruca, achando que os seus compatriotas não crerão nele. Deus realiza uma demonstração de milagre. Deus pergunta o que Moisés tem na mão. Uma simples vara. Mas, na mão de Deus a vara se torna uma serpente. Até aí tudo bem. Mas, Deus manda Moisés pegar a serpente pela cauda. Deus está ensinando Moisés ter fé. São as ultimas lições do deserto. No deserto se aprende que Deus realiza milagres.
  • Finalmente Moisés diz que tem problemas de dicção. Um pouco pior do que minha dicção. Deus detona Moisés, QUEM FEZ SUA BOCA MOISÉS? Em outras palavras, Deus diz MOISÉS, QUANDO LHE ESCOLHI EU SABIA DE TODAS AS SUAS LIMITAÇÕES E ASSIM MESMO EU LHE ESCOLHI. Você já imaginou que até sobre suas limitações Deus tem controle? Apesar da escola do Deserto, Moisés leva bomba neste quesito. Deus cansou das desculpas de Moisés e Moises perde um privilégio. Ele vai ter que ter uma muleta, seu irmão Arão. Mas, finalmente, o ex voluntarioso e auto-suficiente, vai para casa, quebrantado, mas equipado por Deus. Gago, mas capaz de falar, frágil, mas fortalecido pela presença de Deus. Não é assim conosco? Para sermos usados por Deus, passamos também pela escola do deserto, somos quebrados e quebrantados para podermos entender que o que nos qualifica não são nossas habilidades. O que nos qualifica é a presença de Deus conosco. Deus nos deu talentos, DEUS NOS DEU UMA VARA. Mas, a vara somente faz seu papel quando ela é colocada na mão de Deus.
  • Mas, ainda há um pequeno detalhe na vida de Moisés que Deus quer tratar antes que ele chegue ao Egito. Deus avisa Moisés que não vai ser fácil. Ele vai endurecer o coração de Faraó. No caminho eles param numa hospedaria. Deus vai ao encontro de Moisés e procura matá-lo. Por quê? Olhe a história. Aqui acontece o que alguns eruditos chamam de circuncisão vicária. Moisés, apesar de seus 80 anos, parece que ainda não havia sido circuncidado. A circuncisão era um sinal do pacto entre Deus e seu povo. Por que será que Moisés ainda não havia sido circuncidado? Esquecimento dos seus pais? Medo de dor? Já pensou um homem de 80 anos ser circuncidado numa época em que não havia anestesia? O fato é que é mais uma heroína aparece. Zípora. Ela circuncida o filho deles fala para Moisés, “ você é para mim um marido de sangue” – Esta expressão a principio parece uma expressão áspera, não é? Mas, na realidade é uma expressão que as esposas usavam para com seus maridos quando eles não eram judeus. Quando um homem se tornava um judeu por proselitismo e casava com uma mulher judia, havia uma cerimônia de circuncisão do marido. E após o momento da circuncisão, a esposa dizia, “ você é para mim um marido de sangue” , significando, agora temos o mesmo sangue. Moisés iria servir ao povo do pacto, mas ele mesmo não era ainda parte do pacto. Deus exigiu que Moisés cumprisse o ritual externo para que também fosse visto como um homem membro do povo do pacto. Um comentário de passagem? Você já foi batizado? Você já resolveu dizer publicamente que você pertence ao Senhor Jesus, passando pelo batismo?
  • Deus soberanamente resolve no seu tempo libertar seu povo e soberanamente escolhe o líder deste projeto, MOISÉS.
  • Mas, há outro detalhe que quero ressaltar. Mais uma vez vocês percebem que o nome do Faraó não aparece. Até agora, além do nome de Deus, os principais nomes quais são? Vocês viram mais uma vez a lei da inversão do Reino. Os nomes dos heróis são, Sifra e Puá, Joquebede, mãe de Moisés, Miriam a irmã de Moisés que acompanhou pelo Nilo o bercinho no qual estava o bebe Moisés, a filha de Faraó que resolveu cuidar de Moises e agora Zípora, que fez a circuncisão vicária de Moises. O que existe de comum nestes nomes? São todas mulheres. Numa cultura na qual a mulher era inferior, DEUS as exalta. O menor se torna maior, o pequeno se torna grande, o ultimo é feito primeiro, o gago se torna falante. Talvez você esteja se sentindo hoje não percebido, não valorizado, não reconhecido. Mas, continue fazendo para Deus. No Senhor seu trabalho não é vão. Os homens podem não ver, mas Deus vê. DEUS SEMPRE HONRA SUA FIDELIDADE.
O MESMO DEUS PRESENTE NA VIDA MOISÉS,
É O DEUS PRESENTE HOJE EM NOSSAS VIDAS.
 
 
IV – DEUS SOBERANAMENTE ANUNCIA A LIBERTAÇÃO DO SEU POVO – (Exodo 6:1-10)
Agora, comissionado, enviado, consciente que sua força não vem de seu talento, mas da presença de Deus, Moisés chega ao Egito. A oposição vai começar e os problemas do líder de intensificarão. Mas, EU SOU está com ele.
  • Faraó aumenta a pressão sobre o povo de Israel (5:1-6:1) – Moisés e Arão chegam ao Egito. Reúne os lideres do povo, mostra para eles o sinal que Deus disse que eles deviam fazer. O texto diz que o povo creu. Não somente creu, mas adoraram a Deus. Quando fazemos como Deus diz que devemos fazer, Deus recebe a glória que lhe é devida. No entanto, quando eles vão a Faraó e falam direto e sem rodeios o que Deus disse para eles falarem, a oposição começa. Os lideres de Israel pedem clemência a Faraó, mas são rechaçados, a opressão aumenta e agora os próprios lideres se voltam contra Moisés e Arão. Não é sempre assim conosco?. Quando estamos debaixo da provação, sempre tentamos achar um culpado, em vez de irmos direto para Deus. De certa forma não haviam entendido ainda o que Deus estava fazendo. Como nós também muitas vezes temos dificuldades em entender os processos de Deus. Moisés tinha mais recursos porque tinha recebido a revelação de Deus do que iria acontecer. Por isso ele vai a Deus. Mas, em vez de desculpar-se, MOISÉS FOI A DEUS. Assim devia ser sempre conosco. Quando a provação aumenta, CORRAMOS PARA DEUS. Mas, o contexto nos leva a perceber algo. Deus estava iniciando um processo de UMA GRANDE LIBERTAÇÃO. Mas, antes disto, parece que Deus estava permitindo um grande ou maior momento de dor ou desilusão. Já imaginou como Moisés poderia ter se sentido? Lá em Mídiã ele descobriu o nome de Deus. Ele estava no monte. Quando veio para o vale,.enfrentou rejeição de Faraó e de seu próprios compatriotas. Mas, lembrem, EU SOU ESTÁ NO CONTROLE DA SITUAÇÃO. Antes de um momento de grande intervenção divina tem um grande momento de desilusão humana. Se você esta desencorajado esta manhã, espere, espere até o momento no qual Deus vai estender sua mão para você e você verá seu desencoraja mento transformado em satisfação.
  • Deus revela seu nome poderoso – El SHADAI – 6:2 – Deus responde a Moises de uma forma graciosa. Deus responde. Deus reafirma seus planos. Deus fala no futuro. Isto não foi aliviar, mas encorajar. O futuro vai se realizar. Mas vem algo novo. Deus diz para Moises que ele deu para Moisés um privilégio que os pais não tiveram. Para os pais Deus se revelara o Deus poderoso, para Moisés o Eu Sou. Moisés teve este privilégio de conhecer Deus pelo nome dele, EU SOU. Quando revelou-se aos antepassados, Deus revelou-se como o Deus poderoso. E os antepassados marcharam com esta confiança. O Deus todo poderoso estava com eles e por isso realizaram o que realizaram. Então, se os pais realizaram o que realizaram conhecendo apenas o Deus todo poderoso, quanto mais agora Moisés poderia marchar conhecendo mais ainda do poder de Deus, o Deus que existe de verdade e que não muda, que é o criador de tudo. Mas, agora, também Moisés conheceria o Deus todo poderoso. A palavra no Hebraico é a palavra EL SHADAI. O significado deste home em Hebraico é muito discutido pelos eruditos. Mas, discussões à parte, o ponto central é que Deus é todo poderoso. Isto significa que ninguém pode impedir Deus de realizar o que ele planejou. Assim, nada impediria que Deus cumprisse o que prometera fazer. Deus libertaria o seu povo. El Shadai também implica que Deus faz o que lhe apraz. Isto é, o processo Deus faz como ele quer e quando ele quer. Assim, Deus é quem escolhe quando vai quebrar o coração de Faraó. E o El Shadai levaria tempo ainda para mostrar que seu poder estava acima de qualquer outro poder que Moisés ou Faraó pudessem imaginar. Assim, para mostrar a força do seu poder, Deus ainda derramaria ainda as 10 pragas que viriam mais tarde. Ao esperar, o povo viu o poder de Deus. El Shadai também tem o poder de escolher o tempo quando Ele vai agir.
  • Porque Deus revelou seu nome EL SHADAI a Moisés, tanto Moises como o provo puderam saber que na hora da provação, na hora do aperto, na hora do medo, eles podiam correr para o EL SHADAI. Queridos Deus toma o tempo que ele precisa para nos ensinar a correr para ele quando estamos em perigo pois ele quer mostrar-se para mim e para você que ele é EL SHADAI na hora que estamos na provação, no medo ou na perda.
  • Deus promete libertação – (6:6) – Após revelar-se como o Deus todo poderoso, Deus reafirma sua promessa de libertar o povo. Moisés conta isto ao povo, mas o povo tem uma reação fruto do cansaço – Um pouco antes haviam se curvado em adoração quando souberam que Deus enviara um libertador. Agora, depois que vêem a provação aumentando eles sofrem de desanimo. E agora?
  • UMA ESCOLHA CRUCIAL – Confiar ou desanimar - Sim meus queridos. Tem horas que temos que escolher. Confiar ou desanimar. O texto diz que o povo estava cansado, angustiado e por isso não deram ouvidos a Moises. Até Moisés foi contagiado pelo desanimo do povo. Mas, Deus não estava desanimado. Deus disse, eles serão libertos, e sairão ricos e cheios e bens do Egito. Aqui está nossa escolha – DESANIMAR OU CONFIAR. Talvez hoje você esteja cansado de esperar, cansado de orar, machucado, magoado, desapontado, estrupiado, sem força até para orar. Deus entende de dor, de perda, de desapontamento, mas o EL SHADAI, o todo poderoso, o soberano, é maior do que qualquer circunstancia que você está enfrentando. Deus, o EU SOU, não muda. Deus, o El SHADAI é poderoso para lhe socorrer.
  • Nós conhecemos o EU SOU, nós conhecemos o EL SHADAI através de Jesus. Jesus é o filho de Deus, que sofreu e não desistiu. Sofreu por causa do nosso pecado para nos socorrer não apenas como perdão dos nossos pecados, mas também para nos socorrer nas aflições da vida. Hoje, pegue seu cansaço, desanimo, medo, insegurança, angustia entregue na mão do EL SHADAI, o Deus todo poderoso. Pegue seu Faraó, aquilo que está lhe oprimindo e entregue na mão daquele que pode lhe libertar. O mesmo Deus poderoso que disse, ouvi o clamor do meu povo, É O DEUS QUE NÃO MUDA E DIZ, “EU OUÇO O SEU CLAMOR. CONFIE EM MIM, NÃO DESISTA, NÃO RETROCEDA, EU V0U LHE DAR UMA NOVA VIDA”. Em vez de desanimo, confiança, em vez de desistir, prosseguir. Mas, somente Jesus pode lhe dar a força para prosseguir.
  • Quero terminar com um desafio – Em vez de olhar para seu Faraó, resolva olhar para o EU SOU, que não muda. Em vez de deixar-se dominar pelo poder do seu Faraó, RESOLVA CONFIAR NO PODER DO EL SHADAI, confiança esta que apenas através de Jesus você pode ter.
 
Oração final – Senhor Jesus, o Senhor conhece cada um aqui, o Senhor sabe qual é o Faraó de cada um. De para cada um a capacidade de escolher não desanimar mas confiar, não desistir, mas prosseguir. Que o Senhor mesmo nesta hora faça este ensino sobre ti mesmo que recebemos encorajar cada buscar o refugio naquele que liberta e dirige, nosso El Shadai, nosso Eu Sou. Em nome de Jesus, oramos amém.