quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

PASTOR YOUCEF É PRESO NO NATAL NO IRÃ


Pastor Youcef Nadarkhani é preso no Irã durante o Natal

Pr. Youcef Nadarkhani esteve na Conferência Nacional da CSW em Londres, em novembro deste ano
O pastor Youcef Nadarkhani foi preso novamente no dia de Natal no Irã. Após ficar três anos detido, sob sentença de morte por apostasia, ele foi libertado em setembro deste ano.
Segundo a site do Centro Americano de Lei e Justiça (ACLJ, sigla em inglês), em um movimento claramente malicioso, o pastor foi arrancado de sua esposa e filhos no dia de Natal. Ele foi enviado para a prisão de Lakan, em Rasht, local onde cumpriu pena anteriormente.
A alegação das autoridades desta vez é que ele deve completar o restantede sua sentença. Segundo o site The Christian Post, o diretor da prisão de Lakan, disse que o pastor havia sido liberado antes do tempo por causa da insistência de seu advogado, Mohammed Ali Dadkhah.
Em um flagrante desrespeito ao direito internacional, o governo iraniano está aprisionando pela segunda vez o pastor Youcef, devido sua fé em Cristo. “O Irã está perseguindo cada vez mais os cristãos e qualquer um que esteja disposto a defendê-los”, declarou o site da ACLJ. 
Prova dessa perseguição foi a prisão do advogado iraniano do pastor Youcef, Mohammed Ali Dadkhah, que teve papel fundamental em sua libertação. “Confirmamos que sua saúde está se deteriorando rapidamente devido as condições desesperadas de sua prisão. Ele foi preso logo após a libertação de Youcef, em aparente retaliação por sua defesa dos direitos humanos contra os ataques do regime islâmico radical iraniano”, divulgou a ACLJ.
Ainda segundo a ACLJ, outro pastor, o americano Saeed Abedini, permanece preso no Irã, simplesmente por causa de sua fé cristã.
Em novembro deste ano, o pastor Youcef Nadarkhani esteve na Conferência Nacional daChristian Solidarity Worldwide (CSW), em Londres, como convidado especial. Na ocasião, ele agradeceu as orações e as campanhas realizadas em favor de sua libertação.
O pastor Youcef também disse que acreditava ter sido posto à prova, assim como o ouro, para ser refinado e aprovado pelo Senhor.
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JESUS CRISTO É TEMA DA REVISTA EPOCA NA CAPA


Jesus Cristo é tema de capa da revista Época

A revista Época desta semana traz matéria de capa sobre Jesus Cristo, crescimento do Cristianismo e importância dos mesmos ao longo dos séculos para a humanidade. Porém, lança um olhar cético sob a atualidade, afirmando que o momento é de uma era ‘pós-religiosa’, em que o secularismo está substituindo a fé ‘como solução para os sérios problemas de um mundo cada vez mais multicultural’.
Tente se imaginar em Jerusalém, na sexta-feira antes do meio do primeiro mês lunar dos judeus no ano 33 da nossa era. O líder judeu de um movimento morrera crucificado, a mais degradante execução que poderia ser imposta pelo Império Romano, entidade política dominante na região.
Dentre os poucos que se mantiveram seus seguidores até aquele momento de perseguição, alguns contavam com ele para restaurar a independência de Israel, tornar-se rei dos judeus e reformar o judaísmo, devolvendo-lhe seu caráter distinto das religiões pagãs de todos os outros povos. Os líderes desse pequeno grupo eram, naquele momento, 11 homens. Nenhum deles gozava qualquer tipo de poder nem entre seus próprios compatriotas judeus, muito menos no Império Romano.
Desse cenário de derrota, o cristianismo evoluiu para ser a maior religião do mundo em número de praticantes. É a principal religião da Europa, das Américas, da Oceania, tem fortíssima presença na África e existe em quase todos os países da Ásia. Para os adeptos do cristianismo, não é difícil explicar como isso se deu. Desde o início, Jesus foi visto pela Igreja nascente como a encarnação de Deus na Terra. Foi, pois, graças ao poder e à vontade de Deus que essa ‘seita’ derrotada da obscura Palestina do século I tornou-se a maior força civilizatória que a humanidade conheceu. Para quem quer se ater às explicações que prescindam de qualquer dado sobrenatural, a tarefa é muito mais complicada.
A matéria também comenta sobre o livro And man created God (E o homem criou Deus), ainda não lançado no Brasil, de Selina O’Grady, uma documentarista da TV britânica, que analisa como o cristianismo beneficiou o Império Romano – e como o Império Romano beneficiou o cristianismo, lançando uma nova hipótese.
No livro, O’Grady desenvolve a tese de que o cristianismo se tornou a primeira religião universal por ter servido de base ideológica para um império, até então o mais amplo de todos. Desseamálgama de interesses, o cristianismo, por ter durado mais tempo, foi o maior beneficiário. Mas seu auge também já passou e, segundo O’Grady, estamos numa era pós-religiosa, em que o secularismo o substituiu como “solução política para os sérios problemas de um mundo cada vez mais multicultural”.
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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

IRIS ABRAVANEL FALA SOBRE CONVERSÃO


Esposa de Silvio Santos, Íris Abravanel, fala de sua conversão

Íris se converteu por meio do testemunho de um copeiro de sua casa
Autora da novela ‘Carrossel’ do SBT, Íris Abravanel concedeu uma entrevista à revista Isto É onde falou sobre o marido Silvio Santos, seu trabalho como escritora e sobre sua conversão a Cristo.
Segundo Íris, seu encontro com Jesus aconteceu por intermédio de um copeiro que trabalhava em sua casa.
“Fui convertida pelo copeiro de casa, o José. Ele se alfabetizou pela Bíblia e espalhava versículos pela casa. Eu olhava aquilo e achava legal, mas para o José. Em 8 de outubro de 1998, decepcionada com todas as outras religiões que havia experimentado, pedi para Deus que, se ele existisse, desse uma prova de sua existência. Estava em casa e pedi um café. O José me trouxe e logo foi dizendo: ‘Olha, dona Íris, ainda bem que a senhora me chamou. Eu estava lá no seu jardim e o meu Deus mandou eu te dizer que a senhora é muito amada por Jesus’. Comecei a chorar”, disse.
Íris Abravanel passou a escrever novelas perto dos 60 anos. Ela explica que a vontade surgiu após Silvio Santos reclamar da dificuldade de achar escritores no mercado.
Íris e Silvio estão casados há 33 anos
“Eu vinha percebendo a dificuldade do Silvio em contratar autores de novelas. Os melhores estavam na Globo ou na Record. E o contrato do SBT com a Televisa (emissora mexicana parceira da emissora) havia terminado. Aí, em um jantar, ele lamentava a dificuldade que vinha enfrentando. E eu disse: ‘E se eu escrever?’. Na hora, eu pensava em resolver um problema dele. E acabei ganhando um problemão! Sofri preconceito no início. Muita gente dizia: ‘Ela vai ficar dois meses nessa e não vai aguentar, vai para o shopping’. Mas, como diz o Chaves, ‘não contavam com a minha astúcia’”, disse  bem-humorada.
Íris também contou que a separação dela e de Silvio em 1990 foi por ciúmes.
“Eu me sentia sufocada. Ele era muito ciumento, de controlar passo a passo. Depois desse episódio, ele aprendeu a administrar melhor. Foi uma briga de foice, de gigantes, eu com estilingue e ele com um exército. Depois que reatamos (permaneceram separados por cerca de seis meses), eu disse a ele: ‘Agora, não me separo nunca mais. Você vai ter de me aguentar para o resto da sua vida’”, contou.
“Hoje, meu relacionamento é sereno e gostoso. Minha vida daria uma boa novela. Não sou ciumenta. Sempre confiei no meu marido”, declarou Íris.
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NATAL É DIA 25 DE DEZEMBRO?



PR. SILAS MALAFAIA

Pr. Silas Malafaia é psicólogo clínico e conferencista internacional.
17/12/12 - 01:05

Por que celebramos o Natal em 25 de dezembro se Jesus não nasceu nesta data?

Sabemos que Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro, como popularmente se convencionou. Aliás, antes do ano 300 d.C. os cristãos sequer comemoravam o nascimento de Jesus. Isso passou a ocorrer por volta de 330 d.C., quando eles decidiram cristianizar a festa pagã do solstício, que acontecia no início do inverno.
Em Lucas 2.8, temos uma pista de quando Jesus nasceu. Nesse texto, é dito que, na noite em que o filho de Deus nasceu, os pastores estavam no campo, em vigília, guardando o rebanho. Não era inverno em Israel. Logo, não poderia ser em dezembro.
Ele provavelmente nasceu em outubro, durante a Festa dos Tabernáculos, em 15 de Tishrei (no calendário judaico). Essa é uma das três maiores festas judaicas e simboliza a presença de Deus habitando, “tabernaculando”, no meio do Seu povo (Êxodo 25.8).
Se é assim, por que comemoramos o dia 25 de dezembro como o Natal? Porque sendo o tempo de Deus o kairós (o eterno), e não o kronos (cronológico), para o Senhor, o importante é reconhecermos que Ele nos amou de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3.16). Porque o mais importante do Natal não é o dia em que Jesus nasceu, e sim o fato de ter nascido como homem, habitado entre nós e nos salvado.
É isto que comemoramos; este é o significado do Natal! Essa festa aponta para a necessidade de Cristo nascer em cada coração, trazendo vida, cura, libertação, comunhão com o Pai!
Então, que você possa celebrar esse maravilhoso Presente, que é Jesus, confraternizando-se nessa data com sua família, seus amigos e irmãos. Que seja um tempo para você louvar e agradecer a Deus por tudo o que Ele tem feito; por todas as lutas e vitórias que lhe concedeu! Que seja um tempo de projetar novos sonhos e de realizá-los!
SUGESTÃO DE LEITURA:
Lucas 2.8

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

SERMÕES DE NATAL POR TWITTER


Igreja Anglicana passará sermões de Natal por Twitter

A Igreja Anglicana também está pedindo que seus fiéis usem o Twitter para enviar mensagens de Natal
Na Bíblia, o nascimento de Jesus em Belém é anunciado a pastores por anjos vindos do céu. Agora, a Igreja Anglicana pretende adicionar um toque de modernidade à mensagem natalina.
A cúpula da igreja pretende usar o Twitter – a rede social que permite aos usuários mandarem mensagens curtas de até 140 caracteres – para disseminar os principais pontos de seus sermões de Natal a seus seguidores.
O atual líder da Igreja Anglicana, o arcebispo da Cantuária, Rowan Williams, e seu sucessor designado no cargo, Justin Welby, pretendem usar suas contas para disseminar seus sermões. Atualmente, os dois têm cerca de 40 mil seguidores no Twitter.
A Igreja também está incentivando os fiéis de suas 16 mil paróquias a usar a rede social durante o Natal. Segundo um porta-voz da Igreja Anglicana, essa é uma maneira de disseminar “as boas notícias” do Natal.A instituição criou também uma hashtag (marcador que permite aos usuários do Twitter encontrarem mais facilmente as mensagens de um determinado grupo), #ChristmasStartsWithChrist (o Natal começa com Cristo, na tradução livre em português).

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

APOSTOLO LUIZ HERMINIO


O ESPÍRITO NATALINO

O que poderíamos falar deste tão famoso termo frequentemente usado no final de todos os anos: “O Espírito Natalino”? Alguns usam como se ele fosse extremamente positivo, já os outros o rejeitam como se estivessem se referindo a uma maldição. Lembro-me de como detestava o Natal quando era criança. Via todos os meninos da rua saindo com suas famílias, meus amigos indo com seus pais as lojas para comprar seus presentes, enquanto suas mães preparavam mesas muito bem decoradas e todos se mostravam ansiosos pela noite para cearem juntos. Quando passava pelo centro da cidade, via todas as ruas decoradas, praças cheias de iluminação colorida, e tudo aquilo me deixava tremendamente angustiado, simplesmente por pensar em como seria a minha noite naquele dia, tinha razões para temer este momento e enquanto todos estavam alegres eu me sentia abatido. Sabia que meu pai não estaria em casa, minha família não estaria reunida para comer um belo peru recheado e eu, por mais um Natal, não receberia a visita do ilustre velhinho de barba branca.
Depois de todo aquele período, entreguei minha vida a Cristo e pensei que a data teria uma grande importância para mim. Vi, no entanto, que os irmãos da igreja em que eu estava eram extremamente radicais quanto a comemoração do Natal, falando o tempo todo sobre a maldição do espírito Natalino. Lembro-me de ver ensinos em que os palestrantes diziam que o dia 25 de dezembro foi o dia em que Ninrode construiu a Babilônia e que a árvore de Natal tinha uma origem macabra, pois os romanos penduravam máscaras de
Baco nas plantas para comemorar a festa chamada Saturnália.
Tudo aquilo me assobrava e eu ficava assustado com tudo o que ouvia do Papai Noel. Muitas daquelas pessoas não se reuniam com seus familiares, pois diziam que as mesas de comida eram oferendas a deuses, era fogo estranho, comida consagrada ao espírito do Natal. Muitos iam para o monte da cidade para repreender os demônios dessa data, outros chegavam a dizer algo que nunca esqueci: Melhor é a casa onde há luto do que a casa que há festa, então, no dia de Natal eu faço questão de ir ao velório. Tudo aquilo era muito confuso para mim, porém aderi o conceito que estava recebendo.
Não quero julgar estas pessoas, mas por conhecê-las sabia que muitas delas tiveram um passado, na infância tão terrível quanto o meu, e aquela apostila era uma arma usada para lutar contra suas próprias lembranças engavetadas, eram defesas pra não tocar em feridas infeccionadas de anos atrás que não foram tratadas em relação a família, cobertura paterna, situações de crise e caos traumáticas que marcaram suas almas. Com o passar do tempo, tornei-me obreiro, passando, assim, a ministrar em cultos de ensino da palavra. Durante muito tempo ensinei sobre o Natal com base nesta mesmas apostilas que diziam que o Natal era algo pecaminoso.
Os anos se passaram, começamos o nosso ministério, e com isso, entendemos que o vinho novo só pode ser derramado sobre
odres novos.
A maturidade foi estabelecendo em nossos corações raízes cada vez mais profundas e isso nos tornou sensíveis ao equilíbrio e a compreensão, nos preparou para aproveitar as oportunidades que as necessidades proporcionam. Os nossos estudos precisam ser a luz da bíblia, de princípios. Não podemos fazer ou deixar de fazer alguma coisa porque alguém criou uma cultura pagã sobre uma doutrina bíblica, então eu tiro o Papai Noel, o consumismo, o espírito Natalino e coloco o Espírito Santo de Deus adorando o Papai do Céu. Deus levou José para um país pagão, deu a ele uma mulher que nem crente era e o transformou no maior governador do mundo.
Martinho Lutero certa vez estava orando e ouviu uma macabra risada atrás dele. Então perguntou: Quem está aí? É o diabo! Respondeu a voz, ao que Lutero prontamente retrucou:  É só você?! Pensei que fosse alguém importante. Devemos parar de ficar dando glória ao diabo e entender que todas as coisas são santas para os santos.
Quantos de nós já servimos de forma direta e indireta a Satanás e nem por isso fomos exilados da obra de Deus, antes, porém, fomos incluídos por sermos lavados e remidos com o sangue do cordeiro. O maior projeto de Deus é tirar as coisas que são Dele das mãos do diabo e transformá-las em coisas santas, e com essa data não é diferente. Eu não posso deixar de fazer uma ceia com minha família, reunir todos em minha casa em volta da mesa, abençoar meus filhos e ensinar para eles quem foi Jesus só porque pessoas tiraram proveitos políticos e econômicos de uma situação e introduziram fábulas a um acontecimento bíblico.
Sabemos que há uma cultura pagã associada a essa data e isso foi mais forte do que o objetivo dos líderes da igreja da época, porém, era exatamente isso que não teria acontecido se tivéssemos há tempos nos posicionado a remir o que é sagrado no meio da sujeira. Quantos de nós fomos ministrados por apostilas de estudo sobre o Natal e se esqueceram da bíblia? Alguns se sentem debaixo do julgo nessa data em função de algumas informações extremistas que receberam.
Algumas pessoas dizem que há um peso espiritual sobre o mundo no dia 25 de dezembro, mas não há. Quando um filho morre é natural que a mãe, nesta data do ocorrido fato que resultou em sua perda, chore, se entristeça. Isso não está relacionado ao espírito, e sim a um estado emocional materno. Ao assistirmos a um filme e vermos o mocinho sendo injustiçado, é natural nos colocarmos no lugar dele e extrairmos para nós um pouco de sua dor, como também nos alegrarmos muito quando o quadro de sua realidade muda e, ao invés de perder, ele passa a ganhar. Seja uma luta ou qualquer outro contexto que o filme retrate, somos transportados para dentro dele, por isso mexe com nossas emoções. Isso acontece também com as datas. É normal nós, pastores, irmos a um velório ministrar
um culto em favor da família de uma pessoa que nem sequer conhecemos e, ao ver as pessoas chorando, chorarmos também. Isso não está relacionado a um peso espiritual, mas uma carga emocional contida naquele ambiente.
Descobri depois que o ambiente do Natal era pesado para mim pelas lembranças dolorosas do passado, mas eu não poderia privar minha família de experimentar um bom momento de comunhão e lembrar que um menino nos nasceu e um filho se nos deu e o Seu Nome está sobre todo o nome e Ele se chama Jesus Cristo, o Messias nosso Salvador.
NOTA: Este texto é trecho do Livro Papai do Céu ou Papai Noel? Disponível para compra no MEVAM Shopping.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

YESU BRASIL AFRICA TAMBEM EM VARZEA GRANDE/MT


MISSÕES -UM MANDATO BÍBLICO PARA AS NAÇÕES (ATOS-1:8,Mat,28:19-20).BEM VINDO ,SERVIR A CRISTO NA YESU BRASIL ÁFRICA,É MAIS DO QUE ESTAR EM UMA IGREJA,É MAIS DO QUE UMA IGREJA É ESTAR DENTRO DE UMA VISÃO.E QUANDO ENTREGAMOS A NOSSA VIDA A ELE,VOÇÊ APRENDE MAIS DO QUE APENAS AS LETRAS,O ESPIRITO DE DEUS DERRAMA UMA NOVA UNÇÃO SOBRE A SUA VIDA E ENTÃO SUA VISÃO TORNA- SE REAL,NÃO SÓ PARA VOÇÊ,MAS PARA TODOS AQUELES QUE ESTIVEREM A SUA VOLTA.A VISÃO DE DEUS SE TORNA TÃO REAL,QUE FAZ COM QUE OS OUTROS VENHAM A CONHECER A SUA PALAVRA E SENTIR A MANIFESTAÇÃO DO SEU PODER EM SUAS VIDAS TODOS OS DIAS.ESSA É A RAZÃO QUE NÓS DA YESU BRASIL ÁFRICA GOSTARÍAMOS QUE AS PESSOAS VIESSEM AO CONHECIMENTO DE CRISTO.É A RAZÃO PELA QUAL SÃO CONVIDADOS.E ESTARÃO SENDO UMA PARTE DE ALGO QUE É MAIS DO QUE UMA IGREJA E SIM UMA VISÃO,A VISÃO DE DEUS.(MISSIONÁRIO MARCIAL AGUIAR).http://yesubrasilafrica.jimdo.com/  entre no nosso site e conheça a missão..



quarta-feira, 21 de novembro de 2012

CONFERENCIA DE UNIDADE E AVIVAMENTO EM VARZEA GRANDE-MT

A igreja Ministerio Profetico das nações fica situado na avenida principal av.arthur bernardes,bairro ipase em frente ao colégio Elmaz Gathaz.

sábado, 17 de novembro de 2012

BANDA SALZBAND DE BRASILIA-DF

a esperança se renova


SalzBand, a banda que vem conquistando público jovem do Brasil apresenta seu segundo CD

Formada por pastor Júnior (vocal e teclado), Ulysses Melo (vocal e guitarra), Éverton Rodrigues (baixo), Willian Meira (bateria) e Dandye Moreno (guitarra), a SalzBand apresenta o seu mais novo álbum “A Esperança se Renova”.  Não temos palavra para agradecer a Deus por mais esse trabalho. Oramos para que as palavras cantadas nesse disco sejam reais na vida de todos que ouvirem o nosso novo CD”, afirmam os integrantes da banda.
Durante o lançamento do disco, em Brasília, mais de 15 mil pessoas cantaram as canções do grupo de uma forma impressionante. O novo álbum da Salz tem 14 faixas e veio com uma sonoridade bem particular, direcionado, para aqueles que perderam a esperança de um mundo melhor. Destaca-se no álbum a música “Tudo é Novo”, canção que a banda escolheu para ser o single desse álbum. Clique aqui para fazer o download da música.
A galera que já curte ou quer conferir o trabalho da Salz, poderá acompanhar a banda nas redes sociais, onde também tem mandado a seu recado. Já são mais de 11 mil seguidores no twitter e vídeos que contabilizam mais de 1 milhão de acessos no youtube. Além da música Minha Fonte, também é destaque no youtube o clipe musica “Somos Um”, que ultrapassa a marca de 148 mil visualizações.  Presente ainda no facebook, a meninos da Salz registram ali, de forma irreverente, suas ministrações, aventuras e a mensagem do amor de Cristo que deixam por onde passam.
Surgida em 2009, com estio próprio e canções marcantes, a banda brasilense leva as pessoas a adorem a Deus ao som do rock contemporâneo. O primeiro trabalho foi lançado em julho de 2010. Com o título “Sal”, o álbum apresentou canções que conquistaram o Brasil como “Eterno”, “Nasci pra Ti Servir” e “Minha Fonte”. Já no CD de estreia a banda, ainda pouco conhecida, vendeu mais de 10 mil cópias.
Em 3 anos, a Salz já levou sua música a praticamente todas as capitais do Brasil, e por onde passam arrastam multidões. Em março deste ano, a banda fez a sua segunda turnê pela Europa, onde viajou até o velho continente para tocar em Lisboa e em várias cidades de Portugal. Uma terceira temporada já está sendo agendada, e o objetivo é alcançar a Europa por completa. “É um privilégio falar para tantas pessoas daquilo que acreditamos. Nossa missão é fazer com que cada um que cruzar nosso caminho entenda essa verdade e se renda a esse amor sem fim”, declara Pastor Júnior, líder da banda.



 Mais informações:
http://www.salzband.com

domingo, 11 de novembro de 2012

BATALHA ESPIRITUAIS


É muito comum ouvirmos no meio evangélico o termo “Batalha Espiritual”; houve uma época na qual o tema virou “modismo”, soldados levantaram-se aos milhares e manuais de guerra foram escritos às centenas, detalhando ações, ensinando estratégias. A guerra foi travada, mas, poucos resultados positivos foram colhidos. Qual o motivo para tantos fracassos? Porque em alguns lugares funcionou e em outros não?
Um dos pontos importantes, geradores de fracassos é menosprezar o inimigo ou não conhecê-lo o suficiente. A Bíblia deixa claro, que o diabo é extremamente sagaz e poderoso, tem em suas mãos poder para fazer grandes feitos e conhece profundamente o ser humano. Ele conhece todas as chamadas estratégias de guerra e está devidamente preparado com o seu exercito para anular os possíveis ataques e pronto para um contra-ataque  eficaz  contra a igreja.
As histórias narradas em livros, vitoriosas, não se aplicam necessariamente em outras regiões ou cidades, o opositor já conhece os passos e está pronto para a resistência. É aconselhável ler tais narrativas, mas, fazer uso das mesmas práticas não é sábio.
A Batalha Espiritual, como o nome afirma, é travada no mundo espiritual e é necessário que haja homens santos e cheios do Espírito Santo, agraciados com dons (visão, revelação, profecia, etc.) para que sejam canais, através dos quais o Senhor Deus orientará o Seu exercito de servos, revelando as estratégias certas para cada ocasião, bem como, os passos do inimigo. A Batalha não é segundo a carne (“Embora andando na carne, não militamos segundo a carne.” 1Co 10.3), não é contra homens, sim, contra satanás (“Pois nós não estamos lutando contra seres humanos, mas contra as forças espirituais do mal que vivem nas alturas, isto é, os governos, as autoridades e os poderes que dominam completamente este mundo de escuridão.” Ef 6.12; veja mais: Gn 3.15; 2Co 2.11; Tg 4.7).
Os servos chamados à guerrear precisam ser irrepreensíveis em suas ações, a santidade é uma qualidade imprescindível. Neste exército não há espaço para os chamados “crentes carnais”, ou desprovidos de compromisso verdadeiro com Deus. Aventurar-se na batalha com brechas é morte certa!
A recomendação de Paulo a Timóteo foi: “Este é o dever de que te encarrego, ó filho Timóteo, segundo as profecias de que antecipadamente foste objeto: combate, firmado nelas, o bom combate, mantendo fé e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé.” (1Tm 1.18,19). O soldado de Deus precisa manter-se firme na fé e procurar desempenhar com seriedade e zelo a missão confiada. A vigilância (“Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos”. 1Co 16.13) deve ser constante, não se contaminar com o mundo, abrindo brechas através das quais o inimigo possa tocá-lo. A oração é tão importante quanto o ar que se respira (“com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos”. Ef 6.18), se não houver vida de oração, a derrota está próxima.
A Batalha Espiritual engloba todos os servos que procuram vivenciar o senhorio de Cristo Jesus (Fp 1.30), não apenas alguns: “Por isso peguem agora a armadura que Deus lhes dá. Assim, quando chegar o dia de enfrentarem as forças do mal, vocês poderão resistir aos ataques do inimigo e, depois de lutarem até o fim, vocês continuarão firmes, sem recuar.” (Ef 6.13). Mas, como já foi tratado antes, é indispensável que haja compromisso e vida santa. Os soldados são capacitados e protegidos pelo próprio Senhor a desempenharem a missão (“Porque eu, o SENHOR, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo.” Is 41.13; “Ó SENHOR, meu Deus e meu Salvador, tu me protegeste na batalha.” Sl 140.7). A força vem de Cristo! (“Mas o Senhor me assistiu e me revestiu de forças, para que, por meu intermédio, a pregação fosse plenamente cumprida, e todos os gentios a ouvissem; e fui libertado da boca do leão. O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu reino celestial. A ele, glória pelos séculos dos séculos. Amém!”  2Tm 4.17,18).
A vitória na guerra vem do próprio Senhor! (“Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1Co 15.57). Não é à força do homem, não são objetos e recitações de textos que nos fará vencedores. Somos nesta batalha apenas soldados sob o comando do nosso General.
Leiam sobre o tema, os relatos edificam a fé e mostra o quão sério é o mundo espiritual, no entanto, não queiram imitar as ações descritas, sem a devida revelação do Senhor, serás motivo de gargalhadas para os dominadores das trevas. As estratégias de uma batalha espiritual são reveladas por Deus, são orientações únicas para cada localidade.

O APOSTOLO PAULO


“Ele era um homem de pequena estatura”, afirmam os Atos de Paulo, escrito apócrifo do segundo século, “parcial-mente calvo, pernas arqueadas, de compleição robusta, olhos próximos um do outro, e nariz um tanto curvo.”

Se esta descrição merecer crédito, ela fala um bocado mais a respeito desse homem natural de Tarso, que viveu quase sete décadas cheias de acontecimentos após o nascimento de Jesus. Ela se encaixaria no registro do próprio Paulo de um insulto dirigido contra ele em Corinto. “As cartas, com efeito, dizem, são graves   e fortes; mas a presença pessoal dele é fraca, e a palavra desprezível” (2 Co 10:10).
Sua verdadeira aparência teremos de deixar por conta dos artistas, pois não sabemos ao certo. Matérias mais importantes, porém, demandam atenção — o que ele sentia, o que ele ensinava, o que ele fazia.
Sabemos o que esse homem de Tarso chegou a crer acerca da pessoa e obra de Cristo, e de outros assuntos cruciais para a fé cristã. As cartas procedentes de sua pena, preservadas no Novo Testamento, dão eloqüente testemunho da paixão de suas convicções e do poder de sua lógica.
Aqui e acolá em suas cartas encontramos pedacinhos de autobiografia. Também temos, nos Atos dos Apóstolos, um amplo esboço das atividades de Paulo. Lucas, autor dos Atos, era médico e historiador gentio do primeiro século.
Assim, enquanto o teólogo tem material suficiente para criar intérminos debates acerca daquilo em que Paulo acreditava, o historiador dispõe de parcos registros. Quem se der ao trabalho de escrever a biografia de Paulo descobrirá lacunas na vida do apóstolo que só poderão ser preenchidas por conjeturas.
A semelhança de um meteoro brilhante, Paulo lampeja repentinamente em cena como um adulto numa crise religiosa, resolvida pela conversão. Desaparece por muitos anos de preparação. Reaparece no papel de estadista missionário, e durante algum tempo podemos acompanhar seus movimentos através do horizonte do primeiro século. Antes de sua morte, ele flameja até entrar nas sombras além do alcance da vista.
Sua Juventude:
Antes, porém, que possamos entender Paulo, o missionário cristão aos gentios, é necessário que passemos algum tempo com Saulo de Tarso, o jovem fariseu. Encontramos em Atos a explicação de Paulo sobre sua identidade: “Eu sou judeu, natural de Tarso, cidade não insignificante da Cilícia” (At 21:39). Esta afirmação nos dá o primeiro fio para tecermos o pano de fundo da vida de Paulo.
A) Da Cidade de Tarso. No primeiro século, Tarso era a principal cidade da província da Cilícia na parte oriental da Ásia Menor. Embora localizada cerca de 16 km no interior, a cidade era um importante porto que dava acesso ao mar por via do rio Cnido, que passava no meio dela.
Ao norte de Tarso erguiam-se imponentes, cobertas de neve, as montanhas do Tauro, que forneciam a madeira que constituía um dos principais artigos de comércio dos mercadores tarsenses. Uma im­portante estrada romana corria ao norte, fora da cidade e através de um estreito desfiladeiro nas montanhas, conhecido como “Portas Cilicianas”. Muitas lutas militares antigas foram travadas nesse passo entre as montanhas.
Tarso era uma cidade de fronteira, um lugar de encontro do Leste e do Oeste, e uma encruzilhada para o comércio que fluía em ambas as direções, por terra e por mar. Tarso possuía uma preciosa herança. Os fatos e as lendas se entremesclavam, tornando seus cidadãos ferozmente orgulhosos de seu passado.
O  general romano Marco Antônio concedeu-lhe o privilégio de libera civitas(“cidade livre”) em 42 a.C. Por conseguinte, embora fizesse parte de uma província romana, era autônoma, e não estava sujeita a pagar tributo a Roma. As tradições democráticas da cidade-estado grega de longa data estavam estabelecidas no tempo de Paulo.
Nessa cidade cresceu o jovem Saulo. Em seus escritos, encontramos reflexos de vistas e cenas de Tarso de quando ele era rapaz. Em nítido contraste com as ilustrações rurais de Jesus, as metáforas de Paulo têm origem na vida citadina.
O reflexo do sol mediterrânico nos capacetes e lanças romanos teriam sido uma visão comum em Tarso durante a infância de Saulo. Talvez fosse este o fundo histórico para a sua ilustração concernente à guerra cristã, na qual ele insiste em que “as armas da nossa milícia não são carnais, e, sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas” (2 Co 10:4).
Paulo escreve de “naufragar” (1 Tm 1:19), do “oleiro” (Rm 9:21), de ser conduzido em “triunfo”      (2 Co 2:14). Ele compara o “tabernáculo terrestre” desta vida a um edifício de Deus, casa não feita por mãos, eterna, nos céus” (2 Co 5:1). Ele toma a palavra grega para teatro e, com audácia, aplica-a aos apóstolos, dizendo: “nos tornamos um espetáculo (teatro) ao mundo” (1 Co­ 4:9).
Tais declarações refletem a vida típica da cidade em que Paulo passou os anos formativos da sua meninice. Assim as vistas e os sons deste azafamado porto marítimo formam um pano de fundo em face do qual a vida e o pensamento de Paulo se tornaram mais compreensíveis. Não é de admirar que ele se referisse a Tarso como “cidade não insignificante”.
Os filósofos de Tarso eram quase todos estóicos. As idéias estóicas, embora essencialmente pagãs, produziram alguns dos mais nobres pensadores do mundo antigo. Atenodoro de Tarso é um esplêndido exemplo.
Embora Atenodoro tenha morrido no ano 7 d.C., quando Saulo não passava de um menino pequeno, por muito tempo o seu nome permaneceu como herói em Tarso. E quase impossível que o jovem Saulo não tivesse ouvido algo a respeito dele.
Quanto, exatamente, foi o contato que o jovem Saulo teve com esse mundo da filosofia em Tarso? Não sabemos; ele não no-lo disse. Mas as marcas da ampla educação e contato com a erudição grega o acompanham quando homem feito. Ele sabia o suficiente sobre tais questões para pleitear diante de toda sorte de homens a causa que ele representava. Também estava cônscio dos perigos das filosofias religiosas especulativas dos gregos. “Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens... e não segundo Cristo”, foi sua advertência à igreja de Colossos (Cl 2:8).
B) Cidadão Romano. Paulo não era apenas “cidadão de uma cidade não insignificante”, mas também cidadão romano. Isso nos dá ainda outra pista para o fundo histórico de sua meninice.
Em At 22:24-29 vemos Paulo conversando com um centurião romano e com um tribuno romano. (Centurião era um militar de alta patente no exército romano com 100 homens sob seu comando; o tribuno, neste caso, seria um comandante militar.) Por ordens do tribuno, o centurião estava prestes a açoitar Paulo. Mas o Apóstolo protestou: “Ser-vos-á porventura lícito açoitar um cidadão romano, sem estar condenado?” (At 22:25). O centurião levou a notícia ao tribuno, que fez mais inquirição. A ele Paulo não só afirmou sua cidadania romana mas explicou como se tornara tal: “Por direito de nascimento” (At 22:28). Isso implica que seu pai fora cidadão romano.
Podia-se obter a cidadania romana de vários modos. O tribuno, ou comandante, desta narrativa, declara haver “comprado” sua cidadania por “grande soma de dinheiro” (At 22:28). No mais das vezes, porém, a cidadania era uma recompensa por algum serviço de distinção fora do comum ao Império Romano, ou era concedida quando um escravo recebia a liberdade.
A cidadania romana era preciosa, pois acarretava direitos e privilégios especiais como, por exemplo, a isenção de certas formas de castigo. Um cidadão romano não podia ser açoitado nem crucificado.
Todavia, o relacionamento dos judeus com Roma não era de todo feliz. Raramente os judeus se tornavam cidadãos romanos. Quase todos os judeus que alcançaram a cidadania moravam fora da Palestina.
C)  De Descendência Judaica. Devemos, também, considerar a ascendência judaica de Paulo e o impacto da fé religiosa de sua família. Ele se descreve aos cristãos de Filipos como “da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu” (Fp 3:5). Noutra ocasião ele chamou a si próprio de “israelita da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim” (Rm 11:1).
Dessa forma Paulo pertencia a uma linhagem que remontava ao pai de seu povo, Abraão. Da tribo de Benjamim saíra o primeiro rei de Israel, Saul, em consideração ao qual o menino de Tarso fora chamado Saulo.
A escola da sinagoga ajudava os pais judeus a transmitir a herança religiosa de Israel aos filhos. O menino começava a ler as Escrituras com apenas cinco anos de idade. Aos dez, estaria estudando a Mishna com suas interpretações emaranhadas da Lei. Assim, ele se aprofundou na história, nos costumes, nas Escrituras e na língua do seu povo. O vocabulário posterior de Paulo era fortemente colorido pela linguagem da Septuaginta, a Bíblia dos judeus helenistas.
Dentre os principais “partidos” dos judeus, os fariseus eram os mais estritos (veja o capítulo 5, “Os Judeus nos Tempos do Novo Testamento”). Estavam decididos a resistir aos esforços de seus conquistadores romanos de impor-lhes novas crenças e novos estilos de vida. No primeiro século eles se haviam tornado a “aristocracia espiritual” de seu povo. Paulo era fariseu, “filho de fariseus” (At 23.6). Podemos estar certos, pois, de que seu preparo religioso tinha raízes na lealdade aos regulamentos da Lei, conforme a interpretavam os rabinos. Aos treze anos ele devia assumir responsabilidade pessoal pela obediência a essa Lei.
Saulo de Tarso passou em Jerusalém sua virilidade “aos pés de Gamaliel”, onde foi instruído “segundo a exatidão da lei. . .“ (At 22:3). Gamaliel era neto de Hillel, um dos maiores rabinos judeus. A escola de Hilel era a mais liberal das duas principais escolas de pensamento entre os fariseus. Em Atos 5:33-39 temos um vislumbre de Gamaliel, descrito como “acatado por todo o povo.”
Exigia-se dos estudantes rabínicos que aprendessem um ofício de sorte que pudessem, mais tarde, ensinar sem tornar-se um ônus para o povo. Paulo escolheu uma indústria típica de Tarso, fabricar tendas de tecido de pêlo de cabra. Sua perícia nessa profissão proporcionou-lhe mais tarde um grande incremento em sua obra missionária.
Após completar seus estudos com Gamaliel, esse jovem fariseu provavelmente voltou para sua casa em Tarso onde passou alguns anos. Não temos evidência de que ele se tenha encontrado com Jesus ou que o tivesse conhecido durante o ministério do Mestre na terra.
Da pena do próprio Paulo bem como do livro de Atos vem-nos a informação de que depois ele voltou a Jerusalém e dedicou suas energias à perseguição dos judeus que seguiam os ensinamentos de Jesus de Nazaré. Paulo nunca pôde perdoar-se pelo ódio e pela violência que caracterizaram sua vida durante esses anos. “Porque eu sou o menor dos apóstolos”, escreveu ele mais tarde, “. . . pois persegui a igreja de Deus” (1 Co 15:9). Em outras passagens ele se denomina “perseguidor da igreja” (Fp 3:6), “como sobremaneira perseguia eu a igreja de Deus e a devastava” (Gl 1:13).
Uma referência autobiográfica na primeira carta de Paulo a Timóteo jorra alguma luz sobre a questão de como um homem de consciência tão sensível pudesse participar dessa violência contra o seu próprio povo. “. . . noutro tempo era blasfemo e perseguidor e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade” (1 Tm 1:13). A história da religião está repleta de exemplos de outros que cometeram o mesmo erro. No mesmo trecho, Paulo refere a si próprio como “o principal” dos pecadores” (1 T 1:15), sem dúvida alguma por ter ele perseguido a Cristo e seus seguidores.
D)  A Morte de Estevão. Não fora pelo modo como Estevão morreu (At 7:54-60), o jovem Saulo podia ter deixado a cena do apedrejamento sem comoção alguma, ele que havia tomado conta das vestes dos apedrejadores. Teria parecido apenas outra execução legal.
Mas quando Estevão se ajoelhou e as pedras martirizantes choveram sobre sua cabeça indefensa, ele deu testemunho da visão de Cristo na glória, e orou: “Senhor, não lhes imputes este pecado” (Atos 7:60).
Embora essa crise tenha lançado Paulo em sua carreira como caçador de hereges, é natural supor que as palavras de Estevão tenham permanecido com ele de sorte que ele se tornou “caçado” também —caçado pela consciência.
E) Uma Carreira de Perseguição. Os eventos que se seguiram ao martírio de Estevão não são agradáveis de ler. A história é narrada num só fôlego: “Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere” (Atos 8:3).
A Conversão:
A perseguição em Jerusalém na realidade espalhou a semente da fé. Os crentes se dispersaram e em breve a nova fé estava sendo pregada por toda a parte (cf. Atos 8:4). “Respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor” (Atos 9:1), Saulo resolveu que já era tempo de levar a campanha a algumas das “cidades estrangeiras” nas quais se abrigaram os discípulos dispersos. O comprido braço do Sinédrio podia alcançar a mais longínqua sinagoga do império em questões de religião. Nesse tempo, os seguidores de Cristo ainda eram considerados como seita herética.
Assim, Saulo partiu para Damasco, cerca de 240 km distante, provido de credenciais que lhe dariam autoridade para, encontrando os “que eram do caminho, assim homens como mulheres, os levasse presos para Jerusalém” (Atos 9:2).
Que é que se passava na mente de Saulo durante a viagem, dia após dia, no pó da estrada e sob o calor escaldante do sol? A auto-revelação intensamente pessoal de Romanos 7:7-13 pode dar-nos uma pista. Vemos aqui a luta de um homem consciencioso para encontrar paz mediante a observância de todas as pormenorizadas ramificações da Lei.
Isso o libertou? A resposta de Paulo, baseada em sua experiência, foi negativa. Pelo contrário, tornou-se um peso e uma tensão intoleráveis. A influência do ambiente helertístico de Tarso não deve ser menosprezada ao tentarmos encontrar o motivo da frustração interior de Saulo. Depois de seu retorno a Jerusalém, ele deve ter achado irritante o rígido farisaísmo, muito embora professasse aceitá-lo de todo o coração. Ele havia respirado ar mais livre durante a maior parte de sua vida, e não poderia renunciar à liberdade a que estava acostumado.
Contudo, era de natureza espiritual o motivo mais profundo de sua tristeza. Ele tentara guardar a Lei, mas descobrira que não poderia fazê-lo em virtude de sua natureza pecaminosa decaída. De que modo, pois, poderia ele ser reto para com Deus?
Com Damasco à vista, aconteceu uma coisa momentosa. Num lampejo cegante, Paulo se viu despido de todo o orgulho e presunção, como perseguidor do Messias de Deus e do seu povo. Estevão estivera certo, e ele errado. Em face do Cristo vivo, Saulo capitulou. Ele ouviu uma voz que dizia: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues;. . . levanta-te, e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer” (At 9:5-6). E Saulo obedeceu.
Durante sua estada na cidade, “Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu nem bebeu” (Atos 9:9). Um discípulo residente em Damasco, por nome Ananias, tornou-se amigo e conselheiro, um homem que não teve receio de crer que a conversão de Paulo’ fora autêntica. Mediante as orações de Ananias, Deus restaurou a vista a Paulo.

MULHERES NA BIBLIA-SIFRÁ E PUÁ


Sifrá e Puá
Possivelmente estas duas senhoras não são as mais conhecidas personagens das Escrituras! Para ser honesto, se alguém tivesse me perguntado ontem quem eram, teria dificuldade em lembrar delas! Contudo, lendo este trecho hoje fiquei muito impressionado com o que Deus disse sobre elas. Sifrá e Puá eram as duas principais parteiras hebréias no Egito, nos tempos antes do nascimento de Moises. Não sabemos muito sobre elas, mas o nome Sifrá significa "beleza", e Puá significa "esplêndida". De fato, deixam um lindo e esplêndido exemplo para nós.Podemos deduzir que eram ainda solteiras, pelo fato que depois disto Deus lhes concedeu famílias (v.21). A SUA FIDELIDADE (vv.15-17): Em primeiro lugar notamos a sua atitude quando chegou a ordem do cruel Faraó, para matar os meninos novos nascidos Podemos imaginar tais mulheres conversando logo depois da chegada desta ordem, e decidindo resolutamente ignora-la por causa do seu temor a Deus e fé Nele. Nesta decisão arriscaram suas vidas, pois este Faraó era homem cruel e sem misericórdia para com o povo de Deus. Se a ordem era matar crianças inocentes, como não mataria hebréias desobedientes? Contudo, foi uma grande provação da sua fé em Deus, pois estavam decididas a temerem mais o Senhor do que o rei. É fácil dizer que confiamos no Senhor, mas numa hora desta como agiríamos? Lembramos também de Daniel e seus três amigos, enfrentando a morte sem cederem a seus princípios e fé em Deus. Foi devido a esta atitude de fidelidade até à morte que todas estas pessoas têm menção honrável na Palavra de Deus como heróis da fé ( Hebr.11:33-34). Mais tarde, a igreja em Esmirna, enfrentando grande perseguição, recebeu uma palavra do Senhor, dizendo: " Sê fiel até à morte e dar-te-ei a coroa de vida" ( Apoc.2:10). O Senhor Jesus ensinou seus discípulos sobre a necessidade de enfrentar a perseguição e morte com fé e coragem.: " E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo" (Mat.10:28). É verdade que a coragem de Pedro falhou mais uma vez, mas lembramos como, mais tarde, ele e João lembraram dos ensinos de Cristo, quando ordenados pelas autoridades para ficarem quietos, falaram que iriam obedecer ao Senhor e não os homens (Atos 4:18-20). Em muitos paises hoje a igreja verdadeira está enfrentando perseguição e morte. Vemos o crescimento de religiões fanáticas que querem exterminar o cristianismo e converter o mundo ao seu pensamento e "deus".Se chegar dias de perseguição para nós antes da vinda de Cristo, estamos preparados como Sifrá e Puá? A SUA PERSEVERANÇA (vv.18-19): Mesmo quando o rei descobriu a sua desobediência e as chamou para prestar contas, elas não voltaram para trás a fim de salvar suas vidas. Foi um momento de grande perseverança quando tinham que enfrentar o rei cruel e prestar contas pela sua desobediência.Naquela oportunidade explicaram ao rei, com toda a calma,que as mulheres hebréias eram diferentes em dar à luz das mulheres egípcias,pois antes que as parteiras chegassem, os filhos já haviam nascidos. Sem dúvida esta era uma verdade, mas não era a razão principal. Podemos entender que Deus controlou o rei nesta hora para não condenar à morte Sifrá e Puá, assim como fechou a boca dos leões com Daniel na cova.Com que alegria e louvores as duas mulheres voltaram para casa naquele dia, com o intuito de ajudarem mais meninos a virem ao mundo para servir a Deus. Possivelmente estavam presentes no nascimento de Moises logo depois disto. Às vezes numa provação começamos bem, mostrando coragem e fé, mas com o tempo e pressão perdemos a perseverança e a fé em Deus. Pedro começou bem quando andou nas águas, mas quando lembrou do vento e ondas, tirou seus olhos do Senhor,afundou e terminou aquele dia como "homem de pouca fé"!. Perseverança não é um dom especial que alguns recebem de Deus. É algo que Deus espera de cada um de nós, e ainda deseja cultivar em nós pelas provações que vêm em nossas vidas( Rom.5:3-4; Tiago 1:2-4). Somos perseverantes como Sifrá ¿ A SUA RECOMPENSA (vv.20-21): Deus não é devedor de ninguém e sempre recompensa a fidelidade e perseverança dos seus servos nesta vida e também depois. "Aos que me honram,honrarei" (I Sam.2:30).Além de protege-las das mãos do rei, Deus " fez bem às parteiras; e o povo aumentou e se tornou muito forte"(v.20). Isto mostra que as duas mulheres tinham prazer por ver seu povo crescer e em ser parte nesta grande obra de Deus. Sua parte era particular, não pública, mas de grande importância perante o Senhor para o futuro do seu povo. Ainda hoje, a parte das irmãs na igreja é menos pública que a parte dos homens, mas não é menos importante por isto. Quantas irmãs como Sifrá e Puá servem ao Senhor fielmente em secreto, no lugar de oração, no cuidado dum prédio usado para pregação, nas visitas dos enfermos, etc., para o crescimento do povo de Deus. Seu prazer na vida, como aquelas duas, é ver o Senhor exaltado em pessoas salvas e crescendo espiritualmente. Também lemos que "lhes constituiu família" (v.21).Era o desejo ardente das mulheres hebréias ter sua família para servir ao Senhor. Mesmo vivendo em dias perigosos quando a ordem do rei continuava ameaçando morte aos meninos, estas mulheres tinham prazer, não somente em ajudar no nascimento dos filhos dos outros, mas em produzir nas suas próprias famílias servos de Deus que mais tarde lutariam para vencer Faraó e seus exércitos. Mais tarde Ana também vivia em dias difíceis, mas conseguiu o que desejava, um menino para servir ao Senhor em Silo ( I Sam.1). A "missão de mãe" ainda é um grande trabalho para Deus.Vivemos em dias difíceis e o grande inimigo procura destruir a juventude para o serviço de Deus. As mães têm uma parte muito importante na luta espiritual para combater o trabalho de Satanás. O motivo de ter filhos deve ser que possam servir ao Senhor mais tarde. Os ensinos bíblicos recebidos no lar desde a infância são de grande valor na salvação dos jovens e no serviço deles depois ( I Tim.2:15;II Tim.3:15). Se Deus constituiu-nos família é porque Ele quer que estes jovens sejam parte do seu exército e que sirvam como "flechas" na guerra contra o mal( Salmo 127:3-5). Também os nomes destas duas senhoras estão registrados na Palavra de Deus com honra, e esta Palavra permanece para sempre. Quando os nomes dos grandes homens deste mundo estão esquecidos para sempre, os nomes de Sifrá e Puá serão lembrados. As honreas do mundo valem por pouco tempo.É melhor ser honrado pelo Senhor na sua vinda pelas palavras: "Bem feito, servo bom e fiel". Não duvidamos que Sifrá e Puá também receberão sua recompensa eterna pela fidelidade e perseverança na terra. Já passou a sua luta e estão gozando o descanso eterno.Combateram um bom combate, completaram sua carreira e guardaram a fé, e assim a sua coroa da justiça está guardada (II Tim.4:5,6). Que estas duas poucas conhecidas servas de Deus possam servir em encorajar-nos a continuar fieis na luta até à morte, perseverantes em perigo e recompensados nesta vida e no dia eterno.Não é exagero amados,mas devemos fazer mais pelo reino de Deus!Abraços...